Jerusalém (RV) – “Não podemos ser meros espectadores das mudanças que se verificam
diante de nossos olhos. É preciso olhar ao futuro. Em nosso modo de trabalhar, e em
nossas comunidades, precisamos de menos ‘status quo’ e mais de vida”. O objetivo principal
é ‘reforçar’ e adaptar a missão aos novos tempos e às novas exigências eclesiais”.
É o teor do pronunciamento feito pelo ministro geral da Ordem franciscana
dos frades menores, Frei José Rodríguez Carballo, e o custódio da Terra Santa, Frei
Pierbattista Pizzaballa, no terceiro congresso internacional dos comissários da Terra
Santa. O evento teve início nesta segunda-feira em Jerusalém.
O programa prevê
para sábado, dia 4, um debate entre mais de 90 delegados de 40 nações do mundo sobre
o papel e a missão dos frades menores a serviço da Terra Santa, a comunicação nos
lugares sagrados e a importância das relações com as dioceses e os grupos eclesiais
espalhados pelo mundo.
Em sua palestra, o ministro geral ofereceu aos participantes
tópicos de reflexão sobre as novas responsabilidades dos comissários no mundo globalizado,
onde a comunicação tem um peso sempre mais relevante. Frei Pizzaballa, por sua vez,
delineou uma agenda tocando aspectos da relação entre os comissários e o diálogo entre
Igrejas e religiões.
Os três temas principais do encontro foram a situação
econômica da Custódia e a contribuição dos comissários; as novas estratégias de comunicação
da Custódia e os aspectos pastorais e práticos da animação das peregrinações. A este
respeito, será redigido um texto de referência: um manual para ajudar a colocar na
prática as indicações do ministro e oferecer um serviço qualificado à Terra Santa
e a seus peregrinos. (CM)