Celebra-se neste domingo o 59º Dia Mundial da Hanseníase
Cidade do Vaticano (RV) – “As pessoas curadas e restabelecidas da hanseníase
podem e devem expressar toda a riqueza de sua dignidade e espiritualidade e, ainda,
uma plena solidariedade em relação aos outros, sobretudo em relação a quem foi atingido
e foi marcado para sempre pela doença”: tem início com essas palavras a mensagem,
publicada na manhã desta sexta-feira, do Presidente do Pontifício Conselho da Pastoral
para os Agentes de Saúde, Dom Zygmunt Zimowski, por ocasião do 59º Dia Mundial da
Hanseníase, que será celebrado neste domingo, 29 de janeiro.
No texto se destaca
que “o Mycobacterium Leprae ainda não foi erradicado, ainda que o número oficial de
novos contágios continue a diminuir e atualmente esteja ao redor de 200 mil, de acordo
com as indicações da Organização Mundial da Saúde, relativas a 2010-2011”.
Dom
Zymowski afirma que “além de defender a distribuição gratuita dos remédios necessários,
é preciso sempre promover um diagnóstico preventivo e a perseverança para seguir as
terapias. É fundamental, ainda, reforçar a obra voltada a sensibilizar e a formar
as comunidades e as famílias que correm risco de contágio”.
Lembra também
que a “Doença de Hansen durante milênios representou algo aterrador e a automática
exclusão da sociedade” e a luta para sua erradicação “permitirá transformar a hanseníase,
de ameaça e flagelo em memória, porquanto espantosa no passado”. (SP)