2012-01-11 11:11:42

Museu do Vaticano, a filosofia da tutela


Cidade do Vaticano (RV) - O Museu do Vaticano recebeu em 2011 mais de cinco milhões de visitantes. Um artigo escrito pelo diretor, Antonio Paolucci, e publicado no L’Osservatore Romano, elenca os riscos que uma afluência do gênero pode criar.

Cinco milhões de pessoas são um fenômeno que cria problemas logísticos e “políticos” difíceis: o desgaste dos pavimentos, das escadas, afrescos, além da possível presença de desequilibrados, mitômanos, pessoas potencialmente perigosas para si mesmas, para os outros e para as obras do Museu.

Neste sentido, o serviço de vigilância deve ser incrementado, modernizado e qualificado, pois a presença humana e profissional continua a ser insubstituível. Ao mesmo tempo, é preciso utilizar avançadas tecnologias digitais e telemáticas para garantir o máximo nível de eficácia na proteção do patrimônio.

Igualmente, os serviços de acolhida e de oferta didática devem poder servir um público tão vasto e diferenciado de visitantes. Já existem percursos diferenciados, como para deficientes visuais e auditivos.

Também as obras expostas devem ser protegidas e o trabalho de manutenção é sempre mais especializado, realizado por mãos de restauradores profissionais.

A direção do Museu refere, no comunicado, que o observatório que avalia coleções de arte no mundo situa o Museu do Vaticano em terceiro lugar, depois do Louvre e do Metropolitan de Nova York. Como maiores destaques, foram citados a notoriedade das coleções, o fascínio do ambiente, a qualidade do acolhimento e o profissionalismo dos serviços oferecidos.
(CM)








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