2012-01-03 18:09:02

Mensagem do Papa para Dia Mundial do Enfermo: a fé é âncora segura para quem sofre


Cidade do Vaticano (RV) - Foi publicada, nesta terça-feira, a Mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial do Enfermo, que se celebrará no dia 11 de fevereiro próximo, data em que a Igreja celebra em seu calendário litúrgico Nossa Senhora de Lourdes. O documento tem como tema "Levanta-te e vai; a tua fé te salvou!", extraído do Evangelho segundo São Lucas (17, 19).

Os doentes e os que sofrem encontrem na fé "uma âncora segura": é o encorajamento do Santo Padre que em sua Mensagem para o Dia Mundial do Enfermo ressalta que "quem crê jamais está sozinho".

O Papa dirige-se com palavras de particular proximidade aos doentes e aos sacerdotes – que dão assistência espiritual nos hospitais, chamados a se sentirem "verdadeiros ministros dos enfermos". E reitera que, a exemplo de Cristo, os fiéis são chamados a acolher toda vida humana, particularmente se frágil e enferma", e a curvar-se "sobre os sofrimentos materiais e espirituais do homem para curá-los".

Em seguida, se detém sobre os "Sacramentos de cura", ou seja, da Penitência e da Reconciliação e sobre o Sacramento dos Enfermos, que alcançam seu natural cumprimento na Comunhão Eucarística". Sacramentos que iluminam "o binômio entre saúde física e renovação das dilacerações da alma".

Quem na doença "invoca o Senhor" – escreve o Papa – está "certo de que o Seu amor jamais o abandona" e de que também jamais falta "o amor da Igreja". No Sacramento da Penitência, na "medicina da confissão" – observa –, "a experiência do pecado não degenera em desespero, mas encontra o amor que perdoa e transforma".

Por isso, o momento do sofrimento ao invés de ser motivo de desespero, pode "transformar-se" num "tempo de graça para voltar-se para si mesmo, repensar a própria vida e nos próprios erros, como o filho pródigo.

Depois, faz votos de que seja valorizado o Sacramento da Unção dos Enfermos, que – escreve – não deve ser considerado "quase um sacramento menor em relação aos outros". Pelo contrário – reitera o Pontífice –, este Sacramento "merece hoje uma maior consideração, quer na reflexão teológica, quer na ação pastoral para com os doentes".

Por fim, a Mensagem evidencia a importância da Eucaristia. Recebida no momento da doença – constata – "contribui de modo singular para realizar tal transformação" associando o enfermo à oferta que Jesus "fez de si mesmo ao Pai para a salvação de todos".

Daí, a exortação a toda a comunidade eclesial e, em particular, às paróquias, a fim de que estejam atentas em assegurar aos doentes e anciãos a possibilidade de receberem com freqüência a Comunhão Eucarística. (RL)







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