2011-12-28 12:19:38

Paquistão: assassinos de ministro são extremistas islâmicos


Islamabad (RV) – Os assassinos do ministro católico para as Minorias Shahbaz Bhatti são ativistas do Sipah-e-Sahaba, organização terrorista islâmica. É o que afirmou o Ministro paquistanês do Interior Rehman Malik durante evento de Natal na igreja de Nossa Senhora de Fátima de Islamabad, acrescentando que as autoridades do País, junto com a Interpol, “estão fazendo o possível” para repatriá-los ao Paquistão após a fuga deles para Dubai. Paul Bhatti, conselheiro especial do ministro para a Harmonia nacional e irmão do ministro assassinado no dia 2 de março deste ano, elogiou a declaração de Rehman Malik, destacando que “terminarão os boatos que circulam sobre o homicídio do meu irmão”.

Recentemente, de fato – informa a agência AsiaNews – fontes ligadas à polícia de Islamabad diziam que os dois assassinos – identificados como Zia-ur-Rehman e Malik Abid – estaria no Paquistão, enquanto alguns jornais locais defendiam que o motivo da morte do ministro estava relacionado às “desavenças entre familiares por causa dos bens e das propriedades”. Durante algumas visitas antes das celebrações do Natal, Paul Bhatti pediu ao ministério dos Recursos energéticos para não desligar as luzes das igrejas de Islamabad, Rawalpindi, Attock, Chakwal e Jehlum, a fim de poder permitir às comunidades cristãs de celebrar o Natal sem problemas, como é tradição.

O ministério, de fato, tinha programado uma série de cortes de energia para reduzir o consumo da eletricidade. Em Rawalpindi, o conselheiro especial para a Harmonia Nacional visitou e distribuiu presentes às crianças com deficiências físicas no Instituto St. Joseph. “Quero levar adiante a missão do meu irmão no serviço à humanidade – afirmou Bhatti às crianças e ao pessoal médico e administrativo da instituição -, para criar uma atmosfera de paz, amor e estabilidade. Não tenho interesse político nem retorno econômico”.

Em sua mensagem de Natal o Bispo de Rawalpindi-Islamabad, Dom Rufin Anthony, esclareceu: “O que torna esta festa um momento extraordinário é que Deus se fez homem. Graças a isso, nós podemos abraçar a humanidade inteira, em nós mesmos e nos outros. Podemos amar sem medo e perdoar sem esperar uma recompensa. Porque, tornado-se homem, Deus nos mostrou que através do amor tudo é possível”. (SP)








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