2011-12-28 12:46:04

Bispos peruanos defendem o valor da vida


Lima (RV) - Festejar o Natal significa “celebrar a vida”. Não se pode dirigir o olhar de adoração ao Menino sem antes “refletir sobre a necessidade de proteger” o direito à vida humana, o primeiro e principal direito do qual todos os demais derivam. Foi o que reafirmaram os bispos peruanos em uma mensagem divulgada por ocasião das festas natalinas.

Em tempos nos quais – escrevem os prelados – “a sociedade favorece o imediato, o tangível, o material”, o Natal convida a olhar para Belém, para Jesus. Um evento que exprime “o amor infinito de Deus pelo homem”. É Deus que “toma a nossa natureza humana”. Neste sentido – desta o Jornal vaticano L'Osservatore Romano –, o Natal “é a mais humana das festas da fé” porque “nos faz compreender de modo mais profundo a humanidade de Deus”.

Trata-se, de fato, de um “Deus conosco”, de um Deus “que vem ao nosso encontro como uma criança” e que contemporaneamente “marca a história da humanidade”. Por isso, o Natal é também “um tempo para celebrar a vida e olhar para os mais fracos e indefesos”. Não se deve, de fato, “jamais esquecer que uma criança é o fruto da vida, é o fruto da árvore da vida”.

Os prelados – na mensagem assinada pelo Presidente do episcopado, o Arcebispo de Trujillo, Dom Hector Miguel Cabrejos Vidarte, e pelo Secretário-geral, o Bispo de Carabayllo, Dom Lino Mario Panizza Richero — recordam que “a vida é o primeiro de todos os direitos e portando deveria estar acima de qualquer outro valor social, econômico, psicológico, emotivo, de saúde e familiar”. Um direito defendido também pela Constituição peruana, onde no artigo 1º afirma-se que “a vida humana é o bem supremo da sociedade e do Estado, e o Estado tem a obrigação de protegê-la”.

E é este o motivo – no Peru o aborto é proibido, mas é grande o debate para a sua legalização – “pelo qual o Estado tem a responsabilidade de proteger a vida desde o momento da concepção até a morte natural”. Neste sentido, afirmam ainda os prelados, cada fase da vida – embrião, feto, criança ou adulto – é como o anel de uma “corrente que nos une” e na qual aparece “a imagem de Deus que é a vida e dá a vida”. Por isso, “uma sociedade que não preserva a vida do nascituro é uma sociedade que vive a sua missão fundamental como uma tragédia”. (SP)








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