Bispos da Coreia do Sul esperam que morte de Kim Jong-il abra caminho à «reunificação»
(20/12/2011) O presidente da Conferência Episcopal da Coreia do Sul espera que a
morte do líder norte-coreano Kim Jong-il possa ser “o início de uma viragem” que leve
à “reunificação” da península. “Esperemos que o Senhor dê coragem e luz aos irmãos
norte-coreanos para que possam voltar a uma política centrada no diálogo, na paz e
na reconciliação”, assinalou D. Peter Kang, bispo de Cheju, numa declaração enviada
à agência Fides, do Vaticano. Kim Jong-il dirigiu a Coreia do Norte desde 1994
e morreu no sábado, aos 69 anos, vítima de um ataque cardíaco quando viajava de comboio,
anunciou hoje a imprensa oficial de Pyongyang. Kim Jong-Un, com menos de 30 anos,
foi designado sucessor do pai na liderança da única dinastia comunista da História,
depois de ter sido nomeado general de quatro estrelas e vice-presidente da Comissão
Militar Central do Partido dos Trabalhadores em 2010. Para o presidente do episcopado
católico sul-coreano, o novo líder do Norte “não tem qualquer experiência política
e não parece gozar de muita confiança, por parte do povo”. “Ninguém o conhece,
é um líder que surge do nada. As nossas esperanças vão sempre no sentido do início
de um caminho de paz e reconciliação.