2011-12-15 11:36:02

Papa pede paz e libertação de todos os reféns na Colômbia


Bogotá (RV) – O Papa Bento XVI pediu que se abram caminhos de diálogo para que a Colômbia possa conseguir a paz que seu povo tanto anseia, e apelou pela libertação de militares, policiais e civis sequestrados no país andino – informou a Conferência Episcopal da Colômbia (CEC).

Uma mensagem do Secretário de Estado de Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone, enviada ao Secretário-Geral da Conferência Episcopal da Colômbia e bispo de Fontibón, Dom Juan Vicente Córdoba, assegura que o Papa “dirige seu pensamento e reza pela amada terra colombiana, de modo especial por todos os militares, policiais e civis no cativeiro”.

No telegrama, o Papa quer testemunhar a sua proximidade aos reféns “por este injusto sofrimento, que nenhuma reivindicação política ou social autêntica justifica”. Por outro lado, Bento XVI pede ao Senhor “a conversão de seus captores”.

Em resposta ao telegrama, o episcopado fez um chamado a todos os fiéis e pessoas de boa vontade para que a partir de 16 de dezembro, até o dia 24, dediquem a intenção da Novena de Natal à libertação dos sequestrados.

Dom Córdoba recordou a disponibilidade da Igreja em mediar espaços de diálogo entre os grupos armados e o Estado, sempre e quando o Presidente Juan Manuel Santos fizer este pedido à Igreja.

Segundo a ONG “Fundación País Libre”, nas mãos das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) estão hoje 11 policiais e militares, conhecidos como “trocáveis”, pois os guerrilheiros alegam que serão libertados quando o Governo colombiano fizer o mesmo com mais de 500 rebeldes presos em cárceres do país.

Recentemente, as FARC executaram três policiais e um militar, ao constatar a presença de forças do Estado em uma região da floresta no departamento del Caquetá.

O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, reiterou que um proceso de paz se iniciará somente quando os rebeldes libertarem todos os sequestrados em seu poder. As FARC, por sua vez, asseguram que continuarão libertando unilateralmente seus reféns, mas reafirmam que para iniciar diálogos de paz, é necessária a troca de prisioneiros.
(CM)








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