2011-12-03 15:17:56

Jesuítas e a luta contra o HIV na África


Madagascar (RV) - “A resposta mundial à Aids nos dá bons motivos para esperar um futuro livre desta pandemia, contanto que os esforços para assegurar o acesso universal aos tratamentos de qualidade sejam mantidos e melhorados - mas a Aids ainda é uma grave ameaça à vida e não há espaço para complacência.” Esse foi o pensamento expresso pelos jesuítas da África e de Madagáscar por ocasião do Dia Mundial de Luta contra o HIV/Aids, celebrado no dia 1º de dezembro.

Em nota, o Presidente da Conferência dos Provinciais da África e Madagascar, Pe. Michael Lewiss, relembrou o “objetivo zero”, que se refere ao fim dos contágios, fixado pela Agência das Nações Unidas para a Aids, a Unaids, retomado pelo Papa Bento XVI na Exortação Apostólica Africae Munus.

Os últimos dados indicam uma sensível redução dos contágios e um aumento de 20% no acesso aos medicamentos entre 2009 e 2010 na África, o que permite, segundo o sacerdote, um “prudente otimismo”. Mas isso não deve ofuscar o fato de que o número de soropositivos ainda é muito alto e metade deles ainda não têm acesso aos antirretrovirais. “Estes – lê-se no texto – devem fazer parte de uma relação integrada de prevenção e cura, que combine soluções farmacêuticas com preocupações éticas, como sugeriu Bento XVI no Africae Munus”.

Conforme afirma o sacerdote, essa é a atitude da Igreja, que oferece uma resposta integral. E ele conclui: “a justiça é uma parte essencial dessa batalha, que não pode prescindir de uma realocação dos recursos que pesem favoravelmente às despesas com saúde pública”. (ED)








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