Bento XVI convida a família a ser de novo protagonista, falando do seu papel fundamental
na nova evangelização
(1/12/2011) No nosso tempo, como aconteceu em épocas passadas, o eclipse de Deus,
a difusão de ideologias contrarias á família e a degradação da ética sexual aparecem
ligadas entre si. Foi o que salientou Bento XVI recebendo no Vaticano os participantes
na assembleia plenária do Conselho Pontifício para a Família salientando o crucial
papel educativo confiado á família. Como estão em relação o eclipse de Deus e a família,
assim a nova evangelização é inseparável da família cristã – afirmou. A família
fundada no sacramento do Matrimónio é actuação particular da Igreja, comunidade salvada
e salvadora, evangelizada e evangelizadora, disse o Papa aos participantes na assembleia
plenária ,este ano dedicada ao duplo trigésimo aniversario da exortação apostolica
“Familiaris Consortio e da instituição do dicasterio do Vaticano para a Família. Como
a Igreja – sublinhou Bento XVI – ela é chamada a acolher, irradiar e manifestar no
mundo o amor e a presença de Cristo. O acolhimento e a transmissão do amor divino
actuam-se na doação recíproca dos conjugues, na procriação generosa e responsável,
no cuidado e na educação dos filhos, no trabalho e nas relações sociais, na atenção
aos necessitados, na participação nas actividades eclesiais, no empenho civil. Segundo
o Papa a família cristã é um dos lugares fundamentais onde se vive e se educa ao amor
e á caridade. Para Bento XVI existem depois âmbitos nos quais é particularmente
urgente o protagonismo das famílias cristãs em colaboração com os sacerdotes, guiados
pelos bispos: e estes são a educação das crianças, adolescentes e jovens ao amor,
entendido como dom de si mesmo e comunhão; a preparação dos noivos á vida matrimonial
com um itinerário de fé; a formação dos cônjuges, especialmente dos jovens casais;
as experiencias associativas com finalidades caritativas, educativas e de empenho
cívico; a pastoral das famílias para as famílias, dirigida ao inteiro arco da vida,
valorizando o tempo do trabalho e o tempo da festa