2011-11-25 12:47:57

'Áfricae Munus' dá novo impulso para a África


Cotonou (RV) - “A exortação apostólica ‘Africae Munus’ dará à Igreja novo impulso na construção de uma África reconciliada através do caminho da verdade, da justiça, do amor e da paz”. Foi o que afirmou o Presidente do Simpósio das Conferências Episcopais da África e Madagascar (Secam/Sceam), Cardeal Polycarp Pengo, abrindo, na última segunda-feira, em Cotonou, a Consulta sobre a reconciliação, a justiça e a paz, organizada com a Conferência Episcopal beninense após a entrega da exortação apostólica aos Bispos africanos das mãos do Papa Bento XVI.

Sobre o tema “África, levanta-te!”, o encontro reuniu até esta quinta-feira os responsáveis das Conferências Episcopais nacionais e regionais com o objetivo de definir um plano de ação para difundir e colocar em prática o documento conclusivo do II Sínodo dos Bispos para a África. Abrindo os trabalhos, o Cardeal Pengo destacou a urgência de enfrentar as questões apresentadas pela ’”Africae Munus” (“O compromisso pela África”), para que o continente possa finalmente “se levantar” como manifesta o Santo Padre.

O cardeal, em seguida, elogiou o trabalho de todas as instituições católicas e parceiros que colaboram com o Secam na promoção do desenvolvimento do continente: Misereror, Missio, a Comissão Católica Internacional para as Migrações, Ajuda à Igreja que Sofre, e os “Catholic Relief Services” (Crs). Também agradeceu as várias Conferências Episcopais de outros continentes que, com seu apoio financeiro e sua colaboração, ajudam a Igreja africana a seguir o caminho apontado pelo Santo Padre.
Aos participantes da Consulta chegaram várias mensagens de apoio e de disponibilidade a colaborar nesta nova fase de caminhada pastoral. Entre estes, o do novo Diretor da Misereor Martin Brukelmann-Simon, que exortou os bispos africanos a aprofundar, em particular, os temas do bom governo, da posse desenfreada da terra e das mudanças climáticas. Para garantir a justiça e a paz, destaca a mensagem, “precisamos cuidar dos pobres e dos marginalizados”. (SP)








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