2011-11-22 10:35:37

Basílica Papal de Santa Maria Maior tem novo arcipreste


Cidade do Vaticano (RV) - O Papa nomeou nesta segunda-feira o arcebispo espanhol e vice-camerlengo da Igreja Romana, Dom Santos Abril y Castelló, de 75 anos, arcipreste da Basílica Papal de Santa Maria Maior, de Roma.

Ele substitui no cargo o cardeal estadunidense Dom Francis Law, arcebispo emérito de Boston, que se afasta por motivos de idade, tendo completado 80 anos no último dia 4 de novembro.

Dom Santos Abril y Castello nasceu em 21 de setembro de 1935 em Alfambra, na Espanha, foi ordenado sacerdote em 1960 e trabalhou no Paquistão, Turquia e Secretaria de Estado. Em 1985 entrou no serviço diplomático da Santa Sé, sendo nomeado inicialmente núncio apostólico na Bolívia. Recebeu a ordenação episcopal no mesmo ano.

Em 1989, foi transferido para a nunciatura da República dos Camarões, Gabão e Guiné Equatorial e em seguida, em 1996, para a nunciatura da Sérvia. Em 2000 retornou ao continente latino-americano, representando Santa Sé na Argentina. Três anos depois se transferiu para Europa, como núncio apostólico na Bósnia e Herzegóvina, Macedônia e Eslovênia.

No início de 2011, ao completar 75 anos, renunciou às funções na diplomacia e foi nomeado vice-camerlengo da Santa Igreja Católica Romana, na Câmara Apostólica; e desde 2 de abril deste ano, é membro da Congregação para os Bispos.

O arcebispo foi professor de espanhol do Papa João Paulo II, logo que foi eleito e se preparava para sua primeira viagem internacional, ao México, em 1979.

Santa Maria Maior, uma das quatro grandes basílicas da Cidade Eterna, (além de São Pedro, São João de Latrão e São Paulo fora dos Muros), data do papado de Sixto III (432-440).

Santa Maria está muito vinculada à Espanha e uma bula do Papa Inocêncio X estabelece que todos os reis da Espanha sejam protocanônicos da Basílica. O Imperador Carlos V doou ao Papa Alexandre VI o primeiro ouro proveniente das Américas (Peru), com o qual foi folheado parte do teto da Basílica.

Posteriormente, nos tempos do Rei Felipe IV e em virtude da bula "Hispaniarum Fidelitas", ficou definido que a cada ano, a Espanha doasse o óbolo à Basílica e se celebrassem eucaristias na festividade de São Fernando (30 de maio) e em outras ocasiões.
(CM)








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