2011-11-11 12:22:14

D. Carlos Azevedo nomeado delegado do Conselho Pontifício para a Cultura. Bispo auxiliar de Lisboa espera colaborar na criação de «propostas pastorais inovadoras»



(11/11/2011) D. Carlos Azevedo, bispo auxiliar de Lisboa, foi nomeado por Bento XVI como “delegado do Conselho Pontifício para a Cultura" (CPC).
O prelado, historiador de formação, nasceu em Milheiros de Poiares, Santa Maria da Feira, a 4 de setembro de 1953.
Depois de estudar nos Seminários do Porto e no Instituto de Ciência Humanas e Teológicas, doutorou-se em 1986, na Faculdade de História Eclesiástica da Universidade Gregoriana, em Roma.
D. Carlos Azevedo foi presidente da direção do Centro de Estudos de História Religiosa da UCP, de 1992 a 2001, e dirigiu a obra ‘Dicionário e História religiosa de Portugal’, editada pelo Círculo de Leitores, tendo sido também presidente da Comissão científica para a publicação da Documentação crítica de Fátima (1998-2008).
Em Portugal, organizou várias exposições de arte religiosa e dirigiu vários projetos editoriais de revistas e coleções de livros.
Foi nomeado por João Paulo II como bispo auxiliar de Lisboa a 4 de fevereiro de 2005 e ordenado no Porto, a 2 de abril de 2005.
Na Conferência Episcopal Portuguesa ocupou os cargos de secretário, presidente da Comissão Episcopal de Pastoral Social e membro da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais.
Em declarações à Agência ECCLESIA, o prelado fala num “momento de profunda alteração no estilo de serviço à Igreja”.
“Anima-me a vontade de estar ao serviço da relação entre culturas e nova evangelização, estética e espiritualidade, agora renovada na colaboração a dar às instituições eclesiais na criação de propostas pastorais inovadoras, a partir dos bens culturais”, observa.

D. Carlos Azevedo fala num “desafio às capacidades de organização” e admite “alguma experiência adquirida no campo da relação da fé com a cultura e na valorização do papel da memória para o futuro, em obediência à tradição viva da fé cristã”.
“Agradeço, muito reconhecido, esta prova de confiança”, acrescenta, antes de revelar que o convite da Santa Sé lhe foi colocado em abril deste ano.
“Sou chamado a concentrar o ministério num sector específico, sem a dispersão desgastante que caracterizou estes seis anos, levado a responder à diversidade de solicitações pastorais, na ordem social e cultural”, conclui.








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