2011-11-06 14:34:38

EUA: Cardeal Donald Wuerl e a Nova Evangelização


Washington (RV) – “A Nova Evangelização não é um programa, mas uma maneira de pensar, ver e agir, uma lente através da qual podemos enxergar as oportunidades que nos são oferecidas para anunciar novamente o Evangelho e que nos permite também reconhecer que o Espírito Santo continua a agir na Igreja”. É o que afirmou o Arcebispo de Washington, Cardeal Donald Wuerl falando nos últimos dias durante um encontro de professores de ensino religioso das Escolas superiores católicas.

O purpurado, há pouco tempo nomeado pelo Santo Padre relator geral do Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização, que se realizará em outubro de 2012, destacou como seja importante saber transmitir uma mensagem confiante que anime “o encontro com Cristo e que convite à fé e a outro estilo de vida”.

Neste sentido, o papel dos professores de ensino religioso é fundamental: “Vocês – disse – estão na vanguarda da nova evangelização, um compromisso que lembra de perto a obra da Igreja primitiva e dos primeiros discípulos”.

O arcebispo de Washington admitiu as dificuldades tantas vezes assinaladas por Bento XVI que atrapalham ente encontro: o secularismo, o materialismo e o individualismo; mas destacou como, sempre e cada vez mais, são os jovens aqueles mais abertos à mensagem evangélica.

“Como os primeiros missionários que percorreram grandes distâncias para anunciar a Boa Nova – acrescentou – também nós missionários da nova evangelização temos que superar as distâncias ideológicas que são também imensas, já a partir das nossas famílias e dos nossos cizinhos”. Conceitos que – informou a agência CNS – o purpurado aprofundou no dia seguinte durante uma missa celebrada durante a Jornada catequética diocesana.

Dirigindo-se aos 900 catequistas e educadores católicos presentes, o Cardeal Wuerl destacou que “um dos desafios do nosso ministério é de ajudar as pessoas que nos foram confiadas a entender que é na Igreja que encontramos Cristo através de sua Palavra e dos Sacramentos”. Num mundo que “tem pouca familiaridade com a sabedoria de Deus”, concluiu o purpurado, a nova evangelização “é uma nova ocasião de catequese em nosso País”. (SP)







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