Washington (RV) – “A Nova Evangelização não é um programa, mas uma maneira
de pensar, ver e agir, uma lente através da qual podemos enxergar as oportunidades
que nos são oferecidas para anunciar novamente o Evangelho e que nos permite também
reconhecer que o Espírito Santo continua a agir na Igreja”. É o que afirmou o Arcebispo
de Washington, Cardeal Donald Wuerl falando nos últimos dias durante um encontro de
professores de ensino religioso das Escolas superiores católicas.
O purpurado,
há pouco tempo nomeado pelo Santo Padre relator geral do Sínodo dos Bispos sobre a
Nova Evangelização, que se realizará em outubro de 2012, destacou como seja importante
saber transmitir uma mensagem confiante que anime “o encontro com Cristo e que convite
à fé e a outro estilo de vida”.
Neste sentido, o papel dos professores de
ensino religioso é fundamental: “Vocês – disse – estão na vanguarda da nova evangelização,
um compromisso que lembra de perto a obra da Igreja primitiva e dos primeiros discípulos”.
O arcebispo de Washington admitiu as dificuldades tantas vezes assinaladas
por Bento XVI que atrapalham ente encontro: o secularismo, o materialismo e o individualismo;
mas destacou como, sempre e cada vez mais, são os jovens aqueles mais abertos à mensagem
evangélica.
“Como os primeiros missionários que percorreram grandes distâncias
para anunciar a Boa Nova – acrescentou – também nós missionários da nova evangelização
temos que superar as distâncias ideológicas que são também imensas, já a partir das
nossas famílias e dos nossos cizinhos”. Conceitos que – informou a agência CNS – o
purpurado aprofundou no dia seguinte durante uma missa celebrada durante a Jornada
catequética diocesana.
Dirigindo-se aos 900 catequistas e educadores católicos
presentes, o Cardeal Wuerl destacou que “um dos desafios do nosso ministério é de
ajudar as pessoas que nos foram confiadas a entender que é na Igreja que encontramos
Cristo através de sua Palavra e dos Sacramentos”. Num mundo que “tem pouca familiaridade
com a sabedoria de Deus”, concluiu o purpurado, a nova evangelização “é uma nova ocasião
de catequese em nosso País”. (SP)