2011-11-01 13:16:30

Palestina admitida como membro de pleno direito da UNESCO


(1/11/2011) A admissão da Palestina na UNESCO afasta as perspectivas de um acordo de paz, afirmou, esta segunda-feira, o Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita, condenando a "manobra unilateral" dos palestinianos.
A Autoridade Palestiniana foi admitida como membro de pleno direito da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) com 107 votos a favor, 52 abstenções e 14 votos contra dos Estados membros presentes na votação, em Paris.
A admissão na UNESCO vai permitir aos palestinianos candidatarem vários locais religiosos e culturais a Património Mundial da Humanidade, alguns dos quais são disputados por Israel.
A votação é uma vitória diplomática para os palestinianos no processo que iniciaram, em Setembro, para a admissão na ONU como Estado de pleno direito.
A organização cultural foi a primeira agência da ONU a quem os palestinianos pediram para ser membro de pleno direito desde que o líder palestiniano Mahmoud Abbas entregou um pedido, na assembleia-geral, para a adesão de um Estado palestiniano à própria ONU.
Esta adesão às Nações Unidas (onde os palestinianos são hoje "entidade observadora") vai ser votada pelo Conselho de Segurança, e conta com um prometido veto norte-americano.
Estados Unidos, Canadá e Alemanha estão entre os 14 países que votaram contra a adesão da Palestina à UNESCO. França, Brasil, Rússia, China, Índia, África do Sul estão entre os 107 votos a favor, a par de quase todos os países árabes, africanos e latino-americanos. enquanto o Reino Unido, Itália e Portugal se abstiveram num total de 52.








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