Bangcoc, (RV) - Na Tailândia, o perigo inundação no centro de Bangcoc “poderia
reduzir-se” nas próximas horas. Foi o que declarou o Primeiro-ministro Shinawatra,
que não estendeu os cinco dias de festividades extraordinárias concedidos até hoje
para permitir aos 12 milhões de habitantes de deixar a cidade; portanto, a partir
de amanhã, os serviços públicos e atividades privadas voltarão à normalidade. Mas
o alarme ainda não cessou completamente.
Entretanto, o Centro de socorro nacional
da Tailândia previu que quatrocentos milhões de metros cúbicos de água invadiram a
capital, cujo sistema é capaz de drenar apenas pequenas frações cotidianas de água.
Segundo estimativas, as inundações atingiram toda Bangcoc e cada região tem diferentes
níveis de água. Prevê-se também a chegada de águas do norte e uma maré de estação.
O departamento governamental que se ocupa de irrigações está ocupado em liberar
a cidade, bombeando o dilúvio ao redor do perímetro da metrópole, através dos canais.
As autoridades tranquilizaram a população sobre a inundação, mas segundo a última
perícia, um grave desastre é iminente e bastante grave.
Desde julho, o Centro
de socorro nacional, em todo o país, 28 das 76 províncias foram inundadas pelas chuvas
de monção; seis das digas principais estão com 99% de sua capacidade ou mais. O aeroporto
onde se encontrava o centro operativo foi fechado, dois terminais estão com menos
80 cm de água e todos os voos foram cancelados. Até dias atrás, foram registrados
821 mortos devido às inundações na Tailândia, Camboja, Vietnã, Laos e Filipinas, onde
mais de 8 milhões de pessoas continuam sendo vítimas do fenômeno. (SP)