Madri (RV) - A capital espanhola festeja neste sábado a primeira beatificação
celebrada na Arquidiocese de Madri. Às 12h, na Catedral de Santa Maria a Real de Almudena,
será solenemente beatificada a Irmã Maria Catalina Irigoyen.
A celebração
será presidida pelo prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, Cardeal Angelo
Amato – enviado pelo Papa Bento XVI – e concelebrada pelo Arcebispo de Madri, Cardeal
Antonio Maria Rouco Varela.
María Catalina Irigoyen Echegarray nasceu em Pamplona,
Espanha, em 25 de novembro de 1848. Educada nos valores cristãos, aos 13 anos ingressou
na Associação de Filhas de Maria, da qual mais tarde seria presidente.
Visitava
hospitais, ajudando os enfermos solitários e aqueles que buscavam a sua ajuda. Organizou
em sua casa uma oficina, onde com outras jovens, confeccionava roupas e as doava aos
necessitados.
Quando seus pais morreram, Maria se dedicou a seu irmão enfermo
e os familiares mais velhos, irmãos de seus pais, que em seu lar foram acolhidos.
Em
1878, as Servas de Maria chegaram à cidade de Pamplona com o intuito de abrir uma
casa, e María Catalina se dispõs a ajudá-las. No contato com elas, sentiu-se chamada
a consagrou-se a Deus para dedicar-se ao cuidado dos enfermos em suas casas. Ingressou
na casa de Pamplona em 1881 e emitiu sua profissão perpétua em 1889.
Como
Serva de Maria, destacou-se no atendimento a enfermos e suas famílias, sem ter medo
do contágio e pronta para qualquer sacrifício no intuito de aliviar os infectados.
Fazia tudo que estava a seu alcance para suavizar a dor física e afugentar o desconsolo
e a desesperança que acompanhavam sempre a dor destes enfermos. Dedicou toda sua vida
a ajudar os mais necessitados. (CM)