Encontro sobre Nova Evangelização, neste sábado, no Vaticano. Domingo Missa com o
Papa
(14/10/2011) Decorre neste sábado no Vaticano um encontro com responsáveis das
Conferências Episcopais de todo o mundo para debater o tema da “nova evangelização”.
A iniciativa tem como tema ‘Novos evangelizadores para a Nova Evangelização – A Palavra
de Deus cresce e se multiplica’ e é promovido pelo Conselho Pontifício para a Promoção
da Nova Evangelização (CPPNE). De Portugal, participa o padre Manuel Morujão, secretário
da Conferência Episcopal Portuguesa. O encontro tem início com um momento de reflexão
e debate, seguido pelas intervenções de uma série de relatores, antes de um concerto
do tenor italiano Andrea Bocelli que precederá a entrada de Bento XVI, pelas 18h30
locais. Domingo de manhã, o Santo Padre preside a uma missa na basílica de São Pedro,
para os participantes neste primeiro encontro internacional do Conselho Pontifício
para a Nova Evangelização.
Em declarações à Rádio Vaticano, o presidente deste
Conselho Pontifício esclarece que a “primeira finalidade” da iniciativa é “apresentar
ao Santo Padre ao menos os representantes de todas as realidades eclesiais que, há
muito tempo, fazem nova evangelização”. D. Rino Fisichella fala na intenção de
dar “aos bispos espalhados pelo mundo, sobretudo àqueles que em Outubro de 2012 participarão
no Sínodo, um sinal evidente de que a nova evangelização já está a ser feita há muito
tempo”. O Conselho Pontifício para a Nova Evangelização promove, em 2012, a "Missão
metrópole" em várias cidades europeias, incluindo Lisboa, opção que o arcebispo italiano
justifica com a vontade de “dar a conhecer a experiência da nova evangelização” e,
por outro lado, como uma “provocação àqueles que ainda consideram que ou se deve viver
de romantismo, pensando que tudo estava bem apenas no passado, ou se iludem pensando
que tudo estará bem somente no futuro, com a invenção de alguma fórmula mais ou menos
eficaz”. “Nós queremos recordar, com esses sinais, que a evangelização é a missão
própria da Igreja, que continua há dois mil anos, que deve encontrar, porém, uma nova
linguagem, deve ter novos estilos de vida feitos de profunda identidade, mas também
de respeito”, disse D. Rino Fisichella.