Cidade
do Vaticano, 09 out (RV) - Deus, o grande rei, organiza a festa de casamento de
seu Filho, Jesus com a Humanidade, que apesar de ter perdido a beleza original por
causa das guerras, das injustiças cometidas, das lágrimas amargas que provocou em
tantas pessoas, continuou a ser muito amada por seu noivo.
Por ocasião das
núpcias, o Pai vai oferecer um grande banquete comemorativo. Ele envia os convites
através de pessoas capacitadas para isso: são os Profetas do Antigo Testamento e os
Apóstolos do Novo Testamento. Os homens do mundo inteiro, sem distinção, são os
convidados.
Os ricos e os acomodados na religião dizem não porque possuem
outros “compromissos inadiáveis”; os pobres e os pecadores respondem sim, não porque
não tenham seus compromissos, mas porque sabem que esse convite de Deus é gratuito.
Essas respostas deveriam provocar em nós a abertura de nossas comunidades
a qualquer tipo de pessoa, especialmente aos que são rejeitados.
Podemos aprender
dessa parábola que o Reino de Deus não fracassa por causa da recusa das elites em
construir uma sociedade justa e fraterna. Os convivas que são arrancados da festa
e colocados na rua são aqueles que não estão com a roupa da justiça, ou seja, revestidos
com ações de justiça.
Só aceita o convite de Deus aqueles que estão em sintonia
com o Reino de Justiça, de Amor e de Paz. Essas pessoas sempre estão vestidas adequadamente
porque, naturalmente, praticam obras de justiça.
Qual a resposta que estamos
dando com nossa vida? Com que grupo nos identificamos?