CMI FAZ NOVO APELO SOLICITANDO TOTAL BANIMENTO DAS ARMAS NUCLEARES
Genebra, 06 out (RV) - “As armas nucleares são um atentado ao futuro do homem,
um crime contra a humanidade, devem ser eliminadas da face da Terra”: essa foi a declaração
relançada pelo Conselho Mundial de Igrejas (CMI). O Órgão pede o empenho internacional
a favor da paz e da cooperação, exortando os governos dos países a “criarem as condições
para um mundo sem armas nucleares”.
A declaração é fruto de um recente encontro,
realizado em Genebra (Suiça), no qual foram analisadas as prospectivas internacionais
para o desarmamento nuclear. O Conselho Mundial de Igrejas defende a total eliminação
das armas nucleares e persegue passos concretos em direção a esse objetivo em seis
continentes.
Segundo o responsável executivo do Programa do CMI para a Construção
da Paz e do Desarmamento e membro da Igreja Evangélica Luterana na América, Jonathan
Frerichs, passados mais de 65 anos da tragédia de Hiroshima e Nagasaki, “as bombas
nucleares ainda assustam a humanidade e impedem uma paz duradoura”.
Ele falou
sobre a a divisão do mundo, nessa questão, em duas partes, ainda como resquício do
pós II Guerra Mundial: poucos grandes Estados que sustentam o seu direito de possuírem
armas de destruição de massa e os demais, que são maioria, que são desprovidos desse
tipo de armamento. “E essa desigualdade - disse ele – pode ser corrigida graças à
ação de quem, de boa vontade, escolher a vida e não a morte”. (ED)