2011-10-05 16:28:58

D. Francisco Silota, presidente da Caritas Africa, fala do presente e futuro deste organismo da Igreja (Dulce Araújo, enviada da RV)


(De Lomé, Dulce Araújo)
Concluiu-se, no passado dia 7, na capital togolesa o primeiro encontro do novo corpo directivo da Cáritas África, designado Comissão Regional Cáritas-África, pois que a África constitui uma das regiões em que a Cáritas internacional está dividida.
Composta de um presidente – D. Francisco João Sílota – e de sete coordenadores de zona, um por cada uma das regiões que compõem o Simpósio das Conferências Episcopais da África (SCEAM), a Comissão debrou-se ao longo de quatro dias sobre a elaboração das linhas estratégicas de acção para os quatro anos do seu mandato. Um programa tendente a dar resposta às situações de emergência em África, como fome, catástrofes, etc., mas sobretudo a combater a pobreza. Uma utopia, se considerarmos que, como diz a Bíblia, os pobres existirão sempre. D. Francisco Sílota….
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A ambição maior do bispo de Chimoio é fazer com que os pobres sejam os protagonistas do seu próprio desenvolvimento… Como fazer isso num mandato de apenas quatro anos, embora renovável?
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Uma acção que requer, antes de mais, afirma D. Francisco, uma análise aprofundada das causas da pobreza, algo que ele e os sete coordenadores de zona vão fazer com o auxilio de peritos sociais e em teologia moral…
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Embora a marca que D. Francisco quer impor a este seu mandato à frente da Cáritas-África seja levar o pobre a encontrar o caminho para se libertar por si próprio da pobreza, a questão da emergência foi amplamente debatida na reunião de Lomé. Eis a razão disso...
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Enquanto organismo da Igreja a Cáritas tem de conciliar as suas acções para o desenvolvimento a diversos níveis: paroquial, diocesano, nacional, continental, internacional. Um exercício complexo que se por um lado constitui uma força para a Cáritas, por outro complica o trabalho.
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E para a Cáritas-África, a questão da harmonização começa pelo entrosamento com o SCEAM e o seu departamento "Reconciliação, Justiça e Paz", onde a Cáritas gostaria de ter um representante… Ainda D. Francisco João Silota…
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Para conseguir dar algum passo positivo na erradicação da pobreza, para além das suas acções directas junto das populações, a Cáritas-África terá de agir de algum modo junto dos decisores políticos, sobretudo no que toca à sensibilização ética para a boa governação. Um aspecto que requer a sua presença também junto da União Africana, onde o SCEAM tem vindo a negociar um lugar permanente como observador…
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