Cidade do México, 24 set (RV) - A Conferência Episcopal do México emitiu um
comunicado ressaltando que a sociedade não deveria se maravilhar com a violência exercida
quando os nascituros estão para ser abortados. "A muitas expressões de violência em
diferentes áreas e em diferentes níveis de vida das pessoas e da sociedade, não deveria
surpreender se a vida de nascituros é destruída pelo aborto", afirmam os bispos mexicanos
num comunicado emitido nos dias passados, onde também sublinham a sua rejeição em
relação a práticas como a fertilização in vitro. "As crianças devem ser acolhidas
respeitando a verdade do ato conjugal, que é unitivo e criativo, e evitando com todos
os meios que ela seja distorcida", afirma o texto da Conferência Episcopal Mexicana.
"Acreditamos que, de acordo com o plano de Deus, os filhos são um verdadeiro
dom e não um direito individual de ninguém", acrescentam os bispos. Por esta razão,
"a assistência tecnológica para a procriação deve respeitar sempre a verdade e evitar
a substituição da lógica do amor com a da produção". "Conscientes da dor que a infertilidade
e esterilidade resultam, nós encorajamos os esforços daqueles que trabalham tentando
terapias apropriadas que sejam respeitosas do valor da vida humana", prosseguem os
bispos, acrescentando que quando se aproxima o fim da vida, a eutanásia não é uma
solução.
"Acreditamos que a única resposta adequada para este problema é dar
cuidados paliativos para a qualidade de vida de um doente terminal". "O fim desejável
para uma vida é que respeite a autêntica dignidade humana circundando o doente terminal
com amor e cuidados necessários para aliviar seu sofrimento, e fornecendo suporte
de vida, a fim de colocar um fim de maneira natural à sua existência neste mundo".
(SP)