Nairóbi, 19 set (RV) - Os bispos do Quênia - representados pelo Presidente
da Caritas do Quênia, Dom Kivuva Martin - visitaram os feridos no hospital e foram
até o local do desastre e ao acampamento que abriga cerca de 200 sobreviventes da
explosão e do fogo, que se verificou no dia 12 de setembro, em um oleoduto na favela
do Sinai, em Nairobi. Mais de cem pessoas morreram devido a um defeito em uma válvula
que causou uma escapamento de óleo: no momento da explosão muitos pessoas estavam
tentando recuperar combustível.
Os bispos – refere a agência Sir - doaram cobertores,
mosquiteiros, alimentos, kits de saúde para as pessoas deslocadas, confortaram os
familiares das vítimas e pediram aos quenianos católicos solidariedade concreta. Lançaram
ainda um forte apelo aos líderes políticos, para que “assumam a responsabilidade de
transformar o ambiente de vida dos cidadãos quenianos. O Estado e todas as autoridades
competentes devem proteger e promover os direitos dos cidadãos”.
Em particular,
os bispos pediram uma ação de saneamento das favelas próximas aos gasodutos, muitas
vezes causa de semelhantes incidentes. A Conferência Episcopal do Quênia realizou
ontem, domingo, um dia de oração e solidariedade em prol das vítimas da tragédia.
(SP)