Mogadíscio, 23 ago (RV) - A situação humanitária na Somália continua difícil,
principalmente devido à presença maciça de pessoas deslocadas que utilizam as estruturas
de saúde do país. O documento da Caritas local “Relatório sobre a Situação” recentemente
publicado refere que são cerca 410 mil desalojados hospedados no chamado corredor
de Afgoye, enquanto 470 mil circulam pela capital, Mogadíscio, extremados.
Os
principais problemas, conforme relatado pela agência Sir, são, previsivelmente, se
encontram no âmbito da saúde: o sarampo, diarréia e outras doenças facilmente evitáveis
estão em aumento e elevam a taxa de mortalidade infantil. De acordo com dados fornecidos,
de fato, morre a cada 11 semanas 10% da população com menos de 5 anos de idade: é
ao lado das crianças, de fato, que se concentra o trabalho dos voluntários da Caritas,
comprometida em fornecer as necessidades básicas, alimentos e assistência no território
nacional, mas também entre os deslocados em campos do Quênia e Etiópia.
Entre
as organizações presentes, encontra-se Trócaire (Igreja Católica irlandesa), ativa
no centro-sul do país que presta apoio a cerca de 220 mil pessoas, e a Caritas Suíça-Luxemburgo,
que lançou um projeto na Somaliland em favor dos mais vulneráveis nas áreas de Togdheer
e Sool Plateau. Além da assistência humanitária, as organizações estão envolvidas
no fornecimento de água potável, no apoio veterinário, e no início de pequenas atividades
empresariais. (SP)