2011-07-23 11:57:19

REFLEXÃO SOBRE A LITURGIA DO XVII DOMINGO DO TEMPO COMUM


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Cidade do Vaticano, 24 jul (RV) - A justiça de Deus é ser indulgente e bom para com todos. Por isso Ele se revela aos pagãos. Reina sobre maus e bons, ama a todos. Não usa a força para subjugar o ser humano, mas coquista os corações demonstrando mansidão e indulgência.
Deus age assim para ensinar ao povo que o justo deve amar todos os homens, não somente os bons. O justo, está escrito no livro da Sabedoria, deve ser humano, indulgente.
No Evangelho, Jesus ensina que a Palavra sozinha vai avante. É preciso ter confiança em Deus, em sua ação. Basta semeá-la com paciência e perseverança.
Não importa o tamanho da semente e nem se o ato de semeá-la foi realizado de modo invisível. Será a força de Deus que irá suscitar a grande árvore, o grande sucesso do Reino.
Jesus nos pede carta branca, confiança absoluta nele.
O Reino de Deus é poder de Deus, não depende de mim, por isso ele se desenvolve com toda certeza.
Jesus ensina seus discípulos a fecharem os olhos ao que parece realidade porque se vê, e abri-los ao que é, ou seja, à realidade misteriosa do Reino que está frutificando silenciosamente. Apesar de não percebermos, a Palavra dará fruto no tempo devido.
O apressado corre o risco de, querendo a perfeição, arrancar aquilo que foi plantado por Deus. E, de acordo com a nossa fé, todos os homens foram criados à imagem de Deus. Por isso é impossível que exista alguém que seja só joio. Em seu coração está plantado o trigo de Cristo. Ter paciência e respeitar a hora de cada qual. Chegará o momento em que o trigo plantado vai surgir. Mas se sou impaciente, cobrador, desanimador, jamais o trigo virá á tona. Terei, ao contrário, o joio da decepção e da frustração.
Se Deus é paciente conosco, também nós deveremos ser pacientes não apenas com nossos irmãos na fé, mas com todos os homens.
Deveremos ter paciência e confiar na ação de Deus, em sua Graça, nos corações e nas mentes de todos os homens. Deus trabalha em silêncio em todos os corações, porque todos os homens que existem sobre a face da terra, são seus filhos muito queridos.

Pe. Cesar Augusto dos Santos, S.J.







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