COM OLHAR VOLTADO PARA NATAL-2013, ENCERRADO O "7º MUTIRÃO BRASILEIRO DE COMUNICAÇÃO"
Rio de Janeiro,
23 jul (RV) – Concluíram-se na noite de ontem, os trabalhos do 7º Mutirão Brasileiro
de Comunicação, que se realizou na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
(PUC – Rio). A cerimônia de encerramento foi precidida pela Santa Missa às 18h30 presidida
pelo Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta. Durante o evento de ontem
à noite foi entregue o símbolo do Mutirão para uma representação da Arquidiocese de
Natal onde se realizará o próximo Mutirão de Comunicação em 2013 entre os dias 27
de outubro e 1° de novembro. A noite se concluiu com o som bem carioca da Escola de
Samba Beija-Flor de Nilópolis. Ontem no último dia de trabalhos o tema central
foi “A representação da felicidade nos processos comunicativos”. Entre os conferencistas,
a presença do pscicanalista e professor do Insituto de Medicina Social da UERJ, Jurandir
Costa e do Padre jesuíta Jesus Hortal, professor da Escola de Comunicação da Universidade
Federal do Rio de Janeiro. Com o tema: “A vida como princípio fundamental da dignidade
humana”, o padre Jesus Hortal fez um paralelo de felicidade encontrado nos livros
e escrituras cristãos. Mostrou como são retratadas as formas de felicidade contidas
na bíblia e em outros livros. O teólogo citou por várias vezes o livro do Apocalipse,
explicando suas figuras de linguagem, demonstrando que a felicidade está contida,
de várias formas, nas mais diversas ocasiões, por piores que sejam. “A felicidade
esta em Cristo Jesus, em Deus, nosso Pai, e na redenção dos justos. A bíblia é um
instrumento divino que demonstra que há salvação e, consequentemente, felicidade na
busca do transcendente, que é Deus”, disse o padre Jesus Hortal Sánchez. Já Jurandir
Freire Costa, falou sobre a “Experiência da imanência e da transcendência num mundo
diverso e mutante”. Jurandir afirmou que a busca da felicidade está tornando a sociedade
atual “paranóica”, sem saber para onde ir ou pra onde chegar. O professor definiu
o termo felicidade em dois aspectos. “A felicidade é material ou palpável e transcendente”. Falando
sobre “Autorrealização e o envolvimento com o outro”, o sociólogo Marcelo Ramos destacou
uma pesquisa sua chamada “Happiness Brasil: a cultura material da felicidade”. Nesta
pesquisa, Marcelo entrevistou homens e mulheres, de 15 a 65 anos de idade, em oito
capitais. Ao todo foram 64 participantes. A pesquisa propõe a elaboração de um diário
de felicidade. Os participantes registram por escrito e por foto, em três momentos
durante um período de um mês. Ao final, o pesquisador e sociólogo se disse surpreso
com a pesquisa. “Com essa metodologia de pesquisa faz com que o pesquisado seja seu
cronista. Toma o lugar do antropólogo. O que mais me chamou a atenção foi que a felicidade
passa a ideia de que é vendida, e isso me impressionou”, explicou Marcelo Ramos. Na
parte da tarde as últimas oficinas técnicas e trabalhos em grupos. Para nos fazer
um balanço sobre esses dias de trabalhos nós conversamos com o bispo de Guarapuava,
Dom Wagner da Silva, que participou dos trabalhos.... Do Rio de Janeiro para a
Rádio Vaticano, Silvonei José