2011-07-20 14:11:24

CARDEAL NICARAGUENSE ENALTECE AÇÃO SOCIAL DO GOVERNO


Manágua, 20 jul (RV) – O cardeal nicaragüense Miguel Obando y Bravo elogiou ontem a obra social do governo presidido pelo sandinista Daniel Ortega, que em novembro vai tentar a reeleição.

“Felicito o governo do Presidente Daniel Ortega e a coordenadora do Conselho de Comunicação e Cidadania, Rosario Murillo, pelo trabalharam que realizaram neste mandato” – disse em discurso na Praça da Fé João Paulo II, abrindo as celebrações pelos 32 anos da revolução que derrubou a ditadura de Somoza.

O arcebispo de Manágua, que preside a Comissão de Verificação, Reconciliação, Paz e Justiça do governo de Ortega, disse que teve a oportunidade de visitar nos últimos meses grande parte do território nacional e de constatar pessoalmente as obras realizadas em várias províncias, seja nas cidades como no campo.

“Vimos novos hospitais, clínicas e centros de saúde em povoados que nunca tiveram acesso a postos de saúde” – assegurou, destacando que hoje, “os camponeses nicaraguenses dispõem de cuidados médicos”.

“Também se deu importância à educação, construindo e modernizando escolas e institutos de formação para os jovens que serão, no amanhã, a esperança de nossa nação” – acrescentou.

Ontem, a capital comemorou os aniversários do triunfo da Revolução Popular de 1979 e os 50 anos da fundação da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), acontecimentos que marcaram o fim de quatro décadas de ditadura somozista e abriu novos horizontes de esperanças para os nicaraguenses.

Nas eleições presidenciais de novembro, Ortega buscará a reeleição frente a uma oposição fragmentada em quatro frentes. Ele apresenta sua candidatura a um segundo mandato consecutivo depois que magistrados sandinistas do Supremo Tribunal de Justiça declararam inaplicável a norma constitucional que proíbe a reeleição imediata. Atualmente, lidera as pesquisas de opinião pré-eletorais.

No total, 3,3 milhões de nicaraguenses estão habilitados para em 6 de novembro escolher seu presidente, vice-presidente, 90 deputados da Assembleia Nacional e 20 do Parlamento Centro-Americano.
(CM)







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