Bogotá, 19 jul (RV) – Os crimes aconteceram em menos de um mês. Acontecimentos
que geram medo e dor nas comunidades indígenas e rurais onde os agentes trabalhavam.
Em 2 de julho, Jorge Herrera, colaborador da Caritas em Montelíbano, foi tirado
a força de casa por um grupo armado que o assassinou. Não é o primeiro caso de violência
na região, como revela a Pastoral Social da Caritas daquela diocese, que condena com
veemência estes atos que ameaçam a “dignidade da pessoa humana” e vão “contra o dom
mais sagrado que Deus deu aos seres humanos: a vida”.
O índio Elias Domicó
também foi assassinado enquanto participava de uma reunião da Comunidade Embera Aporpaz,
da qual fazia parte.
No dia 5 de junho, foi assassinada uma terceira representante
indígena, Emergida del Carmen Fuentes Hernandez, que participava de um projeto da
Caritas Alemã que atua junto as faixas mais vulneráveis da população.
De acordo
com a Caritas de Montelíbano, estes episódios são a “manifestação mais concreta da
violência que aflige a região”.
Contudo, a Pastoral Social da diocese colombiana
disse que vai continuar com sua missão de dar sustento e difundir a Palavra de Deus
e a doutrina social da Igreja onde há violência levando apoio e solidariedade aos
familiares e aos amigos das vítimas. (RB)