Cidade do Vaticano, 09 jul (RV) - Hoje a Igreja celebra Madre Paulina do Coração
Agonizante de Jesus ou simplesmente Madre Paulina que nasceu na Itália e foi criança
para o Brasil.
Motivada pelo seguimento de Jesus, ficou muito impressionada
com o estado de abandono à própria sorte, em que se encontrava uma senhora cancerosa,
deixou seus afazeres cotidianos e, com uma amiga, fizeram a opção de cuidar dela e
de outros que se encontrassem em tal situação. Deste momento em diante, enveredou
pelo caminho da busca de santidade, através do serviço ao próximo, no meio de doentes
e pobres.
Mais tarde, com o aumento do número de companheiras e de serviço,
fundou a Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição. Além dos pobres e doentes,
elas se dedicam à educação de crianças e adolescentes e também à ação pastoral nas
dioceses e paróquias.
No Brasil estão presentes em quase todo o país e também
na Bolívia, Guatemala, Colômbia, Argentina, Chile, Nicarágua, Moçambique, Camarões
e Itália. Mas a vida de Madre Paulina foi bastante associada à Paixão de Jesus,
através de sofrimentos como amputação do braço direito, cegueira total nos últimos
meses de vida, como também de perseguição e desprezo de autoridades eclesiásticas
e até mesmo de sua Congregação, decorrentes de calúnias. Ela chegou a ser deposta
do cargo de Superiora Geral. Tudo isso Madre Paulina suportou com muita fé e no silêncio.
Mais tarde a verdade apareceu e a grandeza de coração, caráter e fé, sobretudo, de
Madre Paulina ficaram muito mais evidenciados.
Madre Paulina faleceu em São
Paulo, no dia 9de julho de 1942. Madre Paulina, mãe pródiga e carinhosa, nos deixou
vários conselhos para as diversas situações de nossa caminhada. Ela fala com autoridade
de quem vivenciou o que diz. Eis um de seus sábios conselhos: “Não desanimeis nunca,
embora venham ventos contrários. Tende confiança em Deus e em Maria Imaculada. Permanecei
fiéis e ide avante!” (CAS)