2011-06-26 12:59:28

A Igreja continua a ser força de comunhão, salientou o Papa antes da recitação do Angelus recordando as beatificações deste sábado e domingo em Hamburgo e Milão


(26/6/2011) Através dos séculos, a Igreja não obstante os limites e os erros humanos, continuou a ser no mundo uma força de comunhão. Afirmou o Papa Bento XVI antes da recitação do Angelus, dirigindo-se ás cerca de 30 mil pessoas congregadas ao meio dia deste domingo na Praça de S. Pedro.
Pensemos especialmente – sublinhou – nos períodos mais difíceis de provação: o que significou por exemplo, para os países submetidos a regimes totalitários, a possibilidade de encontrar-se na missa dominical.
A este propósito o Papa citou os antigos mártires de Abitene que proclamavam: sem o domingo não podemos viver.
Para Bento XVI porém, o vazio produzido pela falsa liberdade pode ser da mesma maneira perigoso como uma ditadura, e também hoje a comunhão com o Corpo de Cristo é fármaco da inteligência e da vontade, para reencontrar o gosto da verdade e do bem comum.
“Numa cultura cada vez mais individualista, como aquela na qual nos encontramos imergidos nas sociedades ocidentais e que tende a difundir-se no mundo, a Eucaristia constitui uma espécie de antídoto que opera nas mentes e nos corações dos crentes e continuamente semeia neles a lógica da comunhão, do serviço, da partilha, enfim, a lógica do Evangelho.
“Os primeiros cristãos em Jerusalém eram – recordou o Papa – um sinal evidente deste novo estilo de vida, porque viviam em fraternidade e punham em comum os seus bens, para que ninguém fosse indigente e tudo isto derivava precisamente da Eucaristia, isto é de Cristo ressuscitado, realmente presente no meio dos seus discípulos e operante com a força do Espírito Santo.
O primeiro a testemunhá-lo foi a Virgem Maria definida por isso pelo Papa João Paulo II “Mulher eucarística” concluiu Bento XVI exortando a seguir esta escola para que também a nossa vida se torne plenamente eucarística , aberta a Deus e aos outros, capaz de transformar o mal em bem com a força do amor, e tendo como objectivo favorecer a unidade, a comunhão e a fraternidade.
Depois do Angelus o Papa recordou duas cerimonias de beatificação que tiveram lugar, neste sábado em Hamburgo ,na Alemanha, e neste domingo em Milão na Itália.

Também hoje tenho a alegria de anunciar a proclamação de alguns novos beatos. Ontem em Hamburgo , onde foram mortos pelos nazitas em 1943, foram beatificados Johannes Prassek, Eduard Müller e Hermann Lange.
Hoje em Milão, foi a vez do Padre Serafim Morazzone, pároco exemplar entre os séculos XVIII e XIX; e do Padre Clemente Vismara, heróico missionário do Pime na Birmânia e de Henriqueta Alfieri, Irmã da Caridade, chamada “Anjo” da prisão San Vittore de Milão .
Louvemos o Senhor por estas testemunhas luminosas do Evangelho!..

Neste domingo celebra-se na Itália a jornada da caridade do Papa e Bento XVI quis agradecer vivamente todos aqueles que com a oração e com as ofertas dão o seu apoio ao ministério apostólico e de caridade do Papa. Muito obrigado – disse – e que o Senhor vos recompense!








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