REFLEXÃO LITÚRGICA PARA ESTE DOMINGO, SOLENIDADE DA SANTÍSSIMA TRINDADE
Cidade do
Vaticano, 19 jun (RV) - Hoje, de um modo especial, celebramos Deus. Mas quem é
Deus? Como explicá-lo? Como defini-lo? Como conhecê-lo?
Nenhuma pergunta sobre
Deus pode ser respondida por nós humanos. Deus nos supera!
Temos noção de quem
Ele é, mas não conseguimos defini-lo. É impossível! Ele é a eterna surpresa. Nosso
Deus não é o Deus dos filósofos, mas é o Pai de Jesus Cristo, é o próprio Cristo,
é o Espírito de Amor.
Para conhecê-lo deveremos abrir a Sagrada Escritura,
principalmente o Novo Testamento, e ver o que Jesus, o Verbo Encarnado, nos diz. O
Evangelho de hoje, tirado de São João, nos fala que Deus é o Amigo do Homem, não apenas
o seu Criador, mas o seu Redentor, aquele que o protege e que foi capaz de sofrer
e morrer para que o Homem tivesse a plena felicidade.
Já São Paulo em sua Carta
aos Coríntios nos orienta sobre a resposta a ser dada ao Deus Amigo. O homem deverá
deixar-se transfigurar através dos dons, das qualidades divinas, especialmente pelo
amor, pelo perdão e pelo serviço.
Falar com Jesus é falar com Deus. Sua bondade
foi tanta que Ele se revelou a nós na pessoa de Jesus.
Filipe, quem me vê,
vê o Pai. Dirijamo-nos ao Deus de Amor, a esse Deus que, por amor, rasgou seu coração,
e sintamos a plenitude de seu querer bem a nós. Se o mandamento se resume em amar
a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo, do mesmo modo como Ele nos amou, saibamos
que antes de tudo o Senhor não só nos criou, mas, por amor a nós, se entregou até
a morte.