Cidade do Vaticano, 13 jun (RV) - Hoje é dia de Santo Antonio, o santo ‘casamenteiro’,
conhecido em Portugal como Santo Antônio de Lisboa, nasceu no século XII e é uma das
figuras mais populares da Igreja.
Tão popular que mereceu já a atenção de Bento
XVI numa de suas catequeses semanais, mais precisamente em 10 de fevereiro de 2010.
A Agência Ecclesia recorda alguns trechos daquela ocasião, que re-propomos a seguir:
“Trata-se
de um dos santos mais populares de toda a Igreja Católica, venerado não só em Pádua,
onde foi construída uma maravilhosa Basílica que conserva os seus despojos mortais,
mas em todo o mundo. São queridas aos fiéis as imagens que o representam com o lírio,
símbolo da sua pureza, ou com o Menino Jesus no colo, em recordação de uma milagrosa
aparição mencionada por algumas fontes literárias” - disse o papa.
Ainda em
Portugal, Fernando, que viria a assumir o nome de Antônio, foi recebido entre os Cônegos
Regulares de S. Agostinho em Lisboa e Coimbra, mas pouco depois de sua ordenação sacerdotal
ingressou na Ordem dos Frades Menores, com a intenção de se dedicar à propagação da
fé entre os povos da África.
O santo português, que morreu em Pádua, Itália,
no ano de 1231, foi o primeiro professor de teologia na ordem fundada por São Francisco
de Assis, tendo ficado famoso pelos seus sermões. Para o atual papa, “Antônio contribuiu
de modo significativo para o desenvolvimento da espiritualidade franciscana, com os
seus salientes dotes de inteligência, equilíbrio, zelo apostólico e principalmente,
fervor místico”.
Em sua catequese, Bento XVI falou num “ensinamento muito importante
também hoje, quando a crise financeira e os graves desequilíbrios econômicos empobrecem
não poucas pessoas e criam condições de miséria”.
“Antônio convidou várias
vezes os fiéis a pensar na verdadeira riqueza, a da cruz, que tornando bons e misericordiosos,
faz acumular tesouros para o Céu” - recordou.
Bento XVI destacou ainda “uma
atividade apostólica tão intensa e eficaz” na Itália e na França que “induziu muitas
pessoas que se tinham afastado da Igreja a reconsiderar a sua decisão”.
O Papa
Gregório IX o canonizou apenas um ano depois da morte, em 1232, também após os milagres
que se verificaram por sua intercessão.
Pio XII, em 1946, proclamou Santo Antônio
como “Doutor da Igreja”, atribuindo-lhe o título de “Doutor evangélico”. (CM)