Port Moresby, 06 jun (RV) – Força e perseverança caracterizam os missionários
franciscanos que atuam nas áreas mais remotas de Papua Nova Guiné. Exemplo disso é
o missionário polonês Pe. Piotr Rzucidlo, que trabalha sozinho na província de Sandoun,
localizada na porção noroeste do país, em plena floresta.
Hoje com 42 anos,
o sacerdote construiu, ele próprio, uma igreja em Nuku, onde agora atua junto a Frei
Lukasz Kwiatkowsky, de 29 anos, a quem prepara para ser seu sucessor na região. Os
franciscanos estão presentes na região desde a Segunda Guerra Mundial e, em 1984,
houve a primeira ordenação franciscana local.
Papua Nova Guiné é um país da
Oceania, compreende a metade oriental da ilha da Nova Guiné e mais uma série de ilhas
e arquipélagos. A sua única fronteira terrestre é a Indonésia, a oeste.
A
ilha de Nova Guiné foi descoberta por navegadores portugueses em 1511, mas, nos anos
seguintes, muitos exploradores desembarcaram na ilha e ela acabou dividida em três
partes. O norte ficou com a Alemanha, o oeste com a Holanda e o sul com a Grã-Bretanha,
que em 1906 entregou a administração à Austrália.
Após a Primeira Guerra Mundial,
a Alemanha perdeu sua parte, que também foi passada para a administração australiana.
As partes norte, sul e leste fundiram-se numa só após a Segunda Guerra Mundial e constituíram
assim o novo país, chamado Papua Nova Guiné, a partir de 1971. (ED)