2011-06-05 13:42:43

A necessidade de implementar cidades inter-culturais


(5/6/2011) O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), deslocou-se esta semana a Roma para participar nas celebrações dos 65 anos da Republica Italiana e dos 150 anos da unidade da Itália. Ban Ki-moon interveio também na Conferência das Cidades Inter-Étnicas, promovido pela Aliança das Civilizações das Nações Unidas (UNAOC), pedindo que o mundo aprofunde o seu compromisso com os valores comuns de inclusão social, aceitação e compreensão.
Afirmou ainda que a emigração é cada vez mais uma tendência mundial fazendo com que as minorias e os migrantes sigam em direção a cidades de oportunidades económicas e liberdade.

"Esta é uma era na qual as pessoas atravessam as fronteiras mais do que nunca em busca de oportunidades e esperanças para uma vida melhor. As cidades são os centros dessa ação: o eixo, o íman , lugar onde as pessoas colidem e coexistem".

O secretário-geral das Nações Unidas reconheceu que as cidades enfrentam os desafios económicos e sociais na criação de um ambiente inclusivo, especialmente na incerteza global económica vigente e as transições políticas em curso em muitos países.

Jorge Sampaio, alto-representante para a Aliança das Civilizações das Nações Unidas que participou via videoconferência direto de Lisboa, disse que esses desafios não podem tornar-se obstáculos para as cidades.

"Hoje as populações urbanas estão a tornar-se cada vez mais diversificadas. Pode ser fácil para as cidades caírem na mentalidade de que isso seja um problema ou, até mesmo, uma ameaça. Contudo, para as cidades com uma visão e uma habilidade para abraçar a diversidade, e também com a capacidade de conceber novos meios de convivência, existe o potencial de uma grande recompensa social, económica e cultural".

"Nós precisamos definitivamente de acelerar a implementação das cidades inter-culturais e desenvolver o senso de cidadania intercultural, seja na Europa, no Mediterrâneo, na Ásia, na África ou nas Américas . Uma nova cidadania intercultural é realmente o que a nossa sociedade precisa"- salientou Jorge Sampaio.

Segundo as Nações Unidas, em 2030 cerca de cinco biliões de pessoas viverão mas maiores cidades do mundo.








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