Lugazi, 27 mai (RV) - O Bispo de Lugazi (Uganda), Dom Matthias Ssekamanya,
advertiu que a influência islâmica no país é cada vez maior, pois inclusive há muçulmanos
ocupando postos chave em vários ministérios do Governo.
O Prelado indicou que
países árabes como a Líbia estão investindo cada vez mais dinheiro em Uganda, onde
as estatísticas oficiais revelam que 12% dos 33 milhões de habitantes são muçulmanos.
Por
isso, Dom Ssekamanya considerou muito importante oferecer uma formação integral à
população majoritariamente rural, promovendo uma educação profissional integral e
humana, e que faça o possível para que o maior número possível de jovens possa ir
à universidade.
Conforme informa a associação católica internacional Ajuda
à Igreja que Sofre (AIS), na diocese de Lugazi vive 42% dos, 1 milhão e 500 mil católicos
ugandeses. Ali se encontram 194 escolas católicas primárias e secundárias que contam
com 2.300 professores e 75 mil alunos.
Para Dom Ssekamanya, a formação não
se dá só nas escolas, mas também na pastoral familiar, por isso “queremos reforçar
entre os fiéis a consciência da dignidade do matrimônio e a família”.
Ajuda
à Igreja que Sofre considera a liberdade religiosa uma prioridade e apóia desde 1947
os cristãos oprimidos e perseguidos em todo mundo sem subvenções estatais de nenhum
tipo, financiando-se exclusivamente com doações. (SP)