ORGANISMO VATICANO: GOVERNOS ENFRETEM FENÔMENO DA PIRATARIA
Cidade do Vaticano, 26 mai (RV) - O Pontifício Conselho da Pastoral para os
Migrantes e os Itinerantes fez um apelo aos Governos e organizações internacionais
para que afrontem o fenômeno da pirataria.
"Governos e organizações internacionais
ativem rapidamente canais oportunos para levar de volta às suas casas os marítimos
seqüestrados" – frisa numa nota o organismo vaticano depois das recentes notícias
sobre o drama dos marítimos seqüestrados por piratas.
O Pontifício Conselho
da Pastoral para os Migrantes e os Itinerantes pede aos Governos para que solucionem
este problema agindo nas raízes profundas desse fenômeno, como a desigualdade na distribuição
de bens entre os países e a exploração dos recursos naturais.
"Não obstante
a maior parte dos ataques tenha sido registrada nas costas da Somália, a pirataria
permanece um desafio mundial que requer uma resposta global, pois a ilusão do dinheiro
fácil e imediato atraiu também as organizações criminosas internacionais" – frisa
o documento.
O organismo vaticano fala também aos armadores pedindo-lhes para
que adotem medidas a fim de garantir a segurança não somente dos navios, mas também
dos marítimos. "No trágico caso de seqüestro, que tenham um comportamento de abertura
e apoio às famílias dos seqüestrados".
Um forte apelo foi lançado aos marítimos
seqüestrados para que não percam a esperança de encontrar novamente um dia seus entes
queridos e para que permaneçam firmes na fé.
O Pontifício Conselho da Pastoral
para os Migrantes e os Itinerantes fez um apelo aos piratas para que terminem com
tais ações criminosas, tomem consciência do grande drama que provocam aos marítimos
e seus familiares, e para que tratem os marítimos com respeito e humanidade.
O
Apostolado do Mar, integrado no Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes
e os Itinerantes, dispõe-se a cooperar e colaborar com os Governos, organizações internacionais,
companhias armadoras e sindicatos, a fim de aliviar os sofrimentos dos marítimos seqüestrados
e dar apoio espiritual e psicológico aos familiares das vítimas. (MJ)