2011-05-03 12:48:21

MEMÓRIA HOLOCAUSTO: ISRAEL PARA POR DOIS MINUTOS


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Cidade do Vaticano, 03 mai (RV) – Em todo território de Israel celebra-se hoje a memória dos seis milhões de judeus exterminados durante o regime nazista. Às dez horas da manhã desta terça-feira, horário de Tel Aviv, em todo país as sirenes começaram a soar.

Numa das principais rodovias de Tel Aviv, uma imagem impressionante. Nem mesmo o grande fluxo de veículos impediu que todos os motoristas parassem seus carros, muito até chegaram a sair, e ali, sobre o asfalto, prestaram suas homenagens.

Não foi diferente em outras partes do país. Ao ouvir as sirenes, todos deixavam de fazer suas atividades e paravam. Entre eles os próprios sobreviventes do Holocausto. Em um discurso a nação, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que a "ameaça a nossa existência ainda é real. O Irã, por exemplo, investe em armamento nuclear exatamente com essa finalidade". Pensamento reiterado pelo presidente de Israel, Shimon Peres. Segundo ele "o povo israelense, vítima de racismo, perseguição, discriminação, não esqueceu o dever de respeitar cada pessoa. Cada um dos nossos cidadãos sabe que Israel é e será sempre o país mais anti-racista do mundo".

Apesar da rigidez dos discursos, o centro de estudos anti-semitas da Universidade de Tel Aviv relevou que, em 2010, as agressões de caráter anti-semita caíram pela metade. Contudo, a mesma publicação alertou para o crescente número de textos anti-semitas divulgados na internet.

O dia da Memória do Holocausto ainda foi marcado pela marcha dos vivos ao campo de concentração e de extermínio de Auschwitz, na Polônia.

Foi lá que, em 2009, o Papa Bento XVI, fez o seguinte pronunciamento.

"O lugar no qual nós nos encontramos é um lugar da memória e o lugar da Shoah (Holocausto). O passado não é mais somente passado. Isso interessa a nós e nos indica os caminhos a trilhar e aqueles a não trilhar". (RB)








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