2011-05-01 07:21:14

VIGÍLIA LEVA 200 MIL AO CIRCO MÁXIMO DE ROMA


Cidade do Vaticano, 1º mai (RV) - A vigília da noite passada no Circo Máximo em Roma, presidida pelo Cardeal Agostino Vallini, vigário geral para a diocese de Roma, teve o testemunho de três pessoas estreitamente ligadas a João Paulo II: a protagonista do milagre que permitiu a beatificação, a religiosa francesa Marie Simon Pierre, curada do mal de Parkinson; o ex-diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Joaquín Navarro-Valls e o Cardeal Stanislaw Dziwisz, que foi secretário pessoal de João Paulo II por mais de 40 anos.

O evento teve a participação do Coro da diocese de Roma e da Orquestra do Conservatório de Santa Cecília, que interpretou o canto "Jesus Christ you are my life". O coro da comunidade filipina de Roma e o coro Gaudium Polonia interpretaram duas peças tradicionais.

Na primeira parte da vigília, houve uma celebração da memória, em lembrança das palavras e dos gestos de João Paulo II. Foi exposta uma grande reprodução da imagem de Maria Salus Populi Romani, padroeira da cidade de Roma, e projetadas imagens do pontificado de João Paulo II.

Após a série de testemunhos, inclusive de alguns jovens romanos, foi cantado o hino "Totus tuus", composto no 50º aniversário da ordenação sacerdotal de João Paulo II (1996).

Foi projetado um vídeo focado principalmente nos meses finais da vida de João Paulo II, quando o mal de Parkinson o impossibilitou de falar ou caminhar.

A segunda parte do evento começou com palavras do Cardeal Vallini, que apresentou de modo sintético a personalidade espiritual e pastoral do beato.

Após a recitação dos Mistérios Luminosos do Santo Rosário, criados por João Paulo II, foi feita a conexão direta, via satélite, com cinco santuários marianos espalhados pelo mundo.

Cada Mistério foi relacionado a uma intenção de João Paulo II: no santuário Lagiewniki, em Cracóvia, a intenção foi a juventude; no santuário Kawekamo-Bugando (Tanzânia), a família; no santuário de Nossa Senhora do Líbano, em Harissa, a evangelização; na basílica de Santa Maria de Guadalupe, da Cidade do México, a esperança e a paz das nações e no Santuário da Fátima, a Igreja.

Esta noite, a capital italiana continuou rezando: a Cidade Eterna viveu a chamada “Noite Branca” de oração. A partir das 23h, até o amanhecer, oito igrejas do centro estiveram abertas: Santa Anastasia, San Bartolomeo allIsola, Santa Agnese in Agone (na Piazza Navona com um grupo de jovens poloneses), San Marco al Campidoglio, Santissimo Nome di Gesú all’Argentina, Santa Maria in Vallicella, San Andrea della Valle e San Giovanni dei Fiorentini.
(CM)








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