2011-04-28 13:25:39

Um grande futuro para as rádios da Europa chamadas a promover o diálogo, e o sentido de comunidade


(28/4/2011) Aderindo ao convite da Rádio Vaticano que este ano festeja os seus 80 anos de fundação, a União Europeia de Rádio-Televisão- associação que reúne as emissoras de rádio e televisão do serviço publico que operam na Europa e na bacia do Mediterrâneo realiza no Vaticano a sua 17 assembleia.. Os trabalhos foram inaugurados nesta quinta feira pelo Presidente do Conselho Pontifício para as comunicações sociais o arcebispo D. Cláudio Maria Celli que salientou o facto de a Rádio ter representado sempre um meio de comunicação chave na vida da Igreja. E não há duvida que hoje tem diante de si um futuro entusiasmante no contexto dos desenvolvimentos extraordinários que estão a emergir nos chamados new media.
No centro da reflexão desta assembleia as tecnologias digitais emergentes. É claro – sublinhou o arcebispo D. Cláudio Celli que o contributo potencial da Rádio é de ser reforçada por estas tecnologias que permitem ao conteúdo áudio de chegar a um publico cada vez mais vasto, numa gama de formatos cada vez mais variegada e sem os limites tradicionais do tempo e do espaço. A rádio pode portanto servir-se de computadores, leitores mp3, telemóveis e social media network que permitem um acesso universal. Outra característica da rádio é aquele de acompanhar o ouvinte nas suas ocupações diárias e sobretudo no automóvel.
Para o arcebispo D. Cláudio Celli é tarefa da Rádio criar um sentido de comunidade entre os vários utentes e a atmosfera necessária para encorajar a reflexão pessoal. A rádio – explicou – tem a capacidade de estimular o pensamento e a reflexão, convidar ao debate, informar, educar. E salientou a este propósito que estas características da rádio se inserem hoje num contexto particular de relativismo que se tornou prevalecente na cultura ocidental e que se manifesta na recusa daquilo que representam os elementos chave do ensinamento de Bento XVI. Se não existem elementos de verdade, de justo e errado, então o diálogo torna-se insignificante. Daqui o convite: as emissoras publicas devem procurar dar expressão a todas as vozes e opiniões, mas deveriam procurar também favorecer o diálogo no qual pessoas de diferentes convicções trabalham juntas para formar um consenso sobre estes valores e atitudes que promovem melhor o bem estar humano e da sociedade. A Igreja deseja estar presente neste diálogo









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