2011-04-14 13:09:05

Anunciar, testemunhar e viver a Boa Nova em pleno Médio Oriente: a exortação do Papa ao novo Patriarca Maronita, recebido no Vaticano com numeroso grupo de bispos e fiéis


(14/4/2011) Bento XVI recebeu nesta quinta-feira, no Vaticano, o novo Patriarca de Antioquia dos Maronitas, Béchara Pierr Raï, acompanhado pelo respectivo antecessor, o cardeal Nasrallah Pierre Sfeir e outros bispos e fiéis maronitas.
O patriarca Sfeir, de 90 anos, tinha resignado em Fevereiro passado, pelo que foi convocado para meados de Março o Sínodo da Igreja Maronita, que elegeu como sucessor o bispo de Jbeil (Byblos), de 71 anos. Eleição confirmada pelo Santo Padre em carta de 24 de Março, assegurando expressamente a “comunhão eclesiástica” da Sede de Roma.
Nas palavras pronunciadas na audiência de hoje, Bento XVI congratulou-se com este “grande momento de comunhão fraterna e de indefectível unidade da igreja Maronita com a Igreja de Roma, sublinhando assim a importância da unidade visível da Igreja na sua catolicidade”. O Papa reservou ao cardeal Nasrallah Sfeir palavras de afecto e gratidão por ter consagrado vinte e cinco anos da sua vida para guiar como Patriarca a Igreja Maronita, no meio das turbulências da história”.

Dirigindo-se então ao novo Patriarca, “septuagésimo sétimo Sucessor de São Marão, Pai e Chefe da Igreja de Antioquia dos Maronitas, prestigiosa Sede Apostólica onde os fiéis de Cristo receberam pela primeira vez o nome de cristãos!”, afirmou o Papa:

“A vossa Igreja patriarcal, a sua rica tradição espiritual, litúrgica e teológica, da tradição de Antioquia, dotam sempre toda a Igreja com este tesouro.
Porque vos encontrais no coração do Médio Oriente, tendes uma imensa missão junto dos homens, aos quais o Amor de Cristo nos impele a anunciar a Boa Nova da Salvação”.

Neste contexto, o Papa evocou o recente Sínodo dos Bispos para o Médio Oriente, em Outubro passado, que recordou com insistência a urgência de propor de novo o Evangelho às pessoas que o conhecem pouco ou que se afastaram da Igreja. Bento XVI exprimiu a certeza de que , juntamente “com todas as forças vivas presentes no Líbano e no Médio Oriente”, o novo Patriarca “terá a peito anunciar , testemunhar e viver na comunhão esta Palavra de vida para reencontrar o ardor dos primeiros fiéis”.

“Esta região do mundo que os patriarcas, os profetas, os apóstolos e o próprio Cristo abençoaram com a sua presença e pregação, aspira àquela paz duradoura que a Palavra da Verdade, acolhida e vivida, tem a capacidade de estabelecer”.








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