Roma, 13 abr (RV) - O conflito na Costa do Marfim até agora causou danos irreparáveis
seja para a economia do país seja para a vida da população, além de centenas mortes
e mais de um milhão de refugiados. De acordo com relatos da mídia, os cidadãos espanhóis
que solicitam, são repatriados, enquanto muitos, apesar do clima de violência, permanecem
no país.
Entre eles estão os missionários. “Nunca pensamos em deixar a Costa
do Marfim”, disse uma religiosa, das Irmãs Dominicanas da Anunciação, em um comunicado
divulgado pela ONG católica “Manos Unidas”. Todos os religiosos de diversas Ordens
presentes no país africano continuam com o seu trabalho. Não resultam ataques ou ameaças,
mas alguns estão com medo.
Muitos refugiados são acolhidos em suas casas.
“Manos Unidas” está comprometida há vários anos na Costa do Marfim com os missionários
e os parceiros locais, com especial atenção à educação e à saúde, principalmente nas
áreas mais afetadas pelo conflito e mais abandonadas pelo governo: o Norte e o Nordeste
do país. (SP)