2011-03-31 16:42:37

Cinema Africano – do FESPACO ao Festival de Milão


Pela 22ª vez o cinema africano aterrou em Milão. Foi de 21 a 27 de Março no âmbito do Festival de Cinema Africano da Ásia e da América Latina. De cadência anual, este Festival foi fundado pelo saudoso sacerdote italiano, D. Pedretti, que acreditava no dialogo entre os povos através da cultura. Um dialogo que, a seu ver, devia começar já nas escolas. Foi por esta razão que criou o COE, Centro de Orientação Educativa, organismo que leva avante o Festival envolvendo também alunos de diversos níveis. Nascido em 1990 como Festival de Cinema Africano, depois de pouco mais de dez anos, passou a incluir também filmes doutras áreas do mundo que, tal como a África, não encontram espaço no circuito comercial mas que, nem por isso, deixam de veicular importantes valores e riquezas culturais. Os festivais tornam-se, assim, numa vitrina, onde os cineastas podem não só mostrar os seus filmes, mas também procurar soluções para os grandes problemas que enfrentam: produção, distribuição, crítica, etc.
Este ano o Festival de Milão foi precedido, de poucos dias, pelo FESPACO, Festival Panafricano de Cinema que tem lugar, de dois em dois anos, em Ouagadougou, capital do Burkina-Faso, muitas vezes definida a “Holiwood africana”. Fundado em 1969, o FESPACO é o maior espaço de cinema e televisão em África.
Destes dois festivais falou AFROFONIA com Anna Maria Gallone, directora artística do Festival de Milão, com o P. Jean-Pierre Bodjoko, enviado da Rádio Vaticano a Milão, e com o P. Janvier Yameogo, membro do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais. Natural do Burkina-Faso, ele fala também duma das grandes figuras do cinema africano, Sotigui Kouyaté, falecido o ano passado e homenageado nesta edição do Festival de Milão. Clique no alto-falante e oiça o programa em italiano. RealAudioMP3








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