2011-03-25 11:54:57

IGREJA E SOCIEDADE COLOMBIANA CONTRA VIOLÊNCIA ARMADA


Bogotá, 25 mar (RV) - Foi lançada, nesta quinta-feira, em Bogotá, na sede da Conferência Episcopal da Colômbia, a Declaração da Sociedade Civil sobre a redução da violência armada e a promoção do desenvolvimento no país.

O documento foi elaborado pela Campanha Colombiana Contra as Minas (CCCM), pela Rede Nacional de Iniciativas pela Paz e contra a Guerra (Redepaz), pela Comissão Colombiana de Juristas (CCJ), pelo Centro de Pesquisa e Educação Popular (CINEP), pelo Secretariado Nacional da Pastoral Social (SNPS/Caritas Colombiana), pelo Centro de Recursos para a Análise de Conflitos (Cerac) e contou também com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Com a assinatura dessa declaração, pretende-se promover o compromisso individual e comunitário a fim de trabalhar para identificar e construir mecanismos que ajudem na redução efetiva e duradoura da violência armada, promovendo o desenvolvimento e a construção da paz na Colômbia.

Será realizado, nesta sexta-feira, na Universidade do Rosário, o Fórum Internacional intitulado "Menos armas e mais desenvolvimento". Segundo a imprensa local, a Colômbia vive uma situação muito delicada em relação à violência dos grupos armados, e a Igreja católica sempre exerceu um papel importante na mediação e negociação com diversos grupos.

O Arcebispo de Bogotá, Dom Rubén Salazar Gómez, Presidente da Conferência Episcopal da Colômbia (CEC), reiterou que a Igreja estará presente como instrumento para facilitar o processo de paz, "no momento em que for realmente iniciado um processo de paz com a guerrilha".

Durante a 90a Assembleia Plenária dos bispos colombianos, realizada em fevereiro passado, Dom Gómez se disse confiante de que o presidente colombiano, Manuel Santos, possa ver a paz não apenas como um sentar-se à mesa com a guerrilha, mas na ótica de criar no país todas as condições necessárias para resolver o conflito.

"Não existe somente o conflito armado, mas também o conflito social, como a pobreza, a má distribuição de renda e de terras, e vários outros. Os problemas de nosso país são muito complexos, amplos e variados, e o nosso presidente sabe muito bem que estes problemas devem ser enfrentados em sua complexidade, a fim de criar as condições de paz" – concluiu Dom Gómez. (MJ)







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