Kinshasa, 18 mar (RV) – Como colocar em prática a mensagem final e as proposições
da segunda assembléia Especial para a África do Sínodo dos Bispos de 2009? Esse tema
está sendo debatido pelos secretários gerais das conferências episcopais africanas,
reunidos em Kinshasa, na República Democrática do Congo, no centro de acolhimento
da Caritas local.
O encontro foi organizado pela Secretaria Geral do Simpósio
das Conferências Episcopais da África e Madagascar, e versará, até domingo, sobre
os planos estratégicos de comunicação e de colaboração entre as Igrejas Católicas
na África. O objetivo é o de compartilhar as experiências pós-sinodais e de examinar
os desafios e as prioridades para um melhor empenho pastoral em favor da reconciliação,
da justiça e da paz na África, o que, aliás, foi o tema do Sínodo de 2009.
E
ainda na República Democrática do Congo, um encontro – esse em Lubumbashi – organizado
pelas Filhas de São Paulo e pelos cooperadores paulinos trouxe ao centro a situação
da mulher africana que escolhe seguir as carreiras militar ou política. O encontro
foi organizado tendo como base a imagem negativa que se constrói no Continente sobre
essas mulheres.
O objetivo foi de ajuda-las a se comunicarem com a sociedade
de modo eficiente, a valorizarem a própria profissão e a serem modelos para os outros.
Conforme os organizadores, mulheres que optam pelo exército ou pela política, na África,
são vistas como pessoas sem êxitos, que não tiveram uma boa educação familiar.
Ao
longo dos trabalhos, foi ressaltado o quão errada é essa crença social e a grande
necessidade de se reconhecer a dignidade dessas mulheres. Participaram políticos,
militares e jornalistas. (ED)