2011-03-04 12:23:29

EQUADOR: EDUCAÇÃO RELIGIOSA, DIREITO A SER DEFENDIDO


Quito, 04 mar (RV) - A Conferência Episcopal do Equador fala num documento sobre o ensino público no país, de modo especial, sobre a educação religiosa.

O documento agradece a ajuda financeira do Estado às escolas particulares e reconhece que a nova Lei Orgânica do Ensino Inter-cultural trará uma significativa contribuição à liberdade de formação.

Os bispos ressaltam que a maior parte dos cidadãos do país está ainda excluída da educação, pois a Assembleia Legislativa restringiu o direito constitucional com base no qual os pais podem escolher para seus filhos uma formação concorde com seus princípios e religião.

"Este direito é negado a todos os que por razões econômicas, decidem frequentar escolas estatais" – lê-se no documento dos bispos, que a respeito da eliminação do ensino religioso declara: "Como matéria curricular, este ensino é muito diferente da catequese e da educação à fé oferecida pelas igrejas e locais de culto. É uma lição que integra a tradição religiosa, segundo a consciência da família, e que se refere à formação cultural completa".

O texto dos bispos prossegue: "nós, Bispos do Equador, ouvimos a voz da maioria das famílias equatorianas, de muitos educadores e de amplos setores da sociedade (não apenas católicos), que hoje mais do que nunca sentem o sério compromisso da formação como uma responsabilidade primária e não estão dispostos a renunciar a seus direitos por causa de cálculos políticos ou decrépitos preconceitos ideológicos".

Os prelados concluem, afirmando que "somente uma formação da razão e da liberdade, segundo os princípios religiosos e morais da família, pode oferecer à convivência civil os fundamentos para o bem comum num Estado de direito". (MJ)







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