2011-02-23 19:09:19

PESAR DO PAPA PELAS VÍTIMAS DO TERREMOTO NA NOVA ZELÂNDIA


Cidade do Vaticano, 23 fev (RV) - Pesar de Bento XVI pelas vítimas do devastador terremoto que nesta terça-feira atingiu a cidade de Christchurch, na Nova Zelândia, deixando um pesado balanço de ao menos 75 mortos e mais de 300 desaparecidos.

O Papa expressou o seu pesar, quer durante a audiência geral da manhã desta quarta-feira, quer através de um telegrama endereçado ao Bispo de Christchurch, Dom Barry Jones, assinado pelo Cardeal Secretário de Estado, Tarcisio Bertone.

O Pontífice confia as vítimas "ao amor misericordioso de Deus", assegurando à nação neozelandesa as suas orações. Em seguida, expressa seu apoio aos que estão assistindo os feridos e àqueles que nestas horas buscam salvar as pessoas que se encontram presas sob os escombros.

Por sua vez, o Premier neozelandês, John key, decretou estado de emergência nacional.

Como as palavras do Papa foram acolhidas pela população atingida pelo abalo sísmico? Foi o que a Rádio Vaticano procurou saber do Núncio Apostólico no país, Dom Charles Daniel Balvo. Eis o que disse:

Dom Charles Daniel Balvo:- "Embora o sentimento religioso não seja muito forte na Nova Zelândia, as pessoas apreciam muito essas palavras do Santo Padre."

P. A situação em Christchurch é dramática. Fala-se de mais de duzentos mortos. De quais notícias o senhor dispõe?

Dom Charles Daniel Balvo:- "Na Nova Zelândia não estão acostumados com desastres de grande dimensão. De fato, espera-se que o número de mortos supere a cifra de duas centenas e estão buscando localizar as pessoas que ficaram presas sob os escombros em alguns edifícios que ruíram parcialmente e que, por isso, podem acabar de desabar a qualquer momento, tornando-se muito perigosos e nos quais não se consegue entrar. Na cidade as duas catedrais ficaram gravemente danificadas, particularmente a catedral católica."

P. Concretamente, o que a Igreja está fazendo para ajudar a população?

Dom Charles Daniel Balvo:- "É preciso ver como as coisas caminharão, porque a metade da cidade encontra-se sem energia elétrica, sem água, e houve uma grande evacuação. A Caritas local alocou 25 mil dólares neozelandeses para ajudar, e aos poucos se verá como fazer, porque é preciso organizar o acolhimento às pessoas que perderam suas casas. Outras ajudas serão eventualmente oferecidas, mas, no geral, esse trabalho é bem organizado." (RL)







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