Cidade do Vaticano, 19 fev (RV) – Em comunicado difuso ontem pela Prefeitura
da Casa Pontifícia, a Santa Sé alertou para a venda de bilhetes falsos para a cerimônia
de beatificação de João Paulo II, em 1º de maio. Com sempre, em cerimônias pontifícias
e audiências-gerais, o acesso à Praça de São Pedro e às regiões próximas será controlado
por efetivos de segurança.
“Tendo sabido da existência de abusivas ofertas,
sobretudo através da Internet marcada para 1º de maio, Prefeitura reitera que “nenhum
ente ou pessoa física pode pretender qualquer pagamento” - diz o comunicado, disponibilizado
em seis línguas, incluindo o português, no site do Vaticano.
Em outra nota,
a Santa Sé adianta que a beatificação vai se realizar em cinco momentos, como um “grande
acontecimento eclesial”.
Na véspera da beatificação, no dia 30 de abril, o
cardeal-vigário de Roma, Dom Agostino Vallini, presidirá uma missa preparatória no
Circo Máximo, centro de Roma, com a participação de Bento XVI em videoconferência.
No dia 1º de maio, às 10h de Roma, o Papa Bento XVI preside a solene Missa
de Beatificação, na Praça de São Pedro. Uma vez terminada a cerimônia, “os fiéis poderão
venerar os restos do novo beato”, diante do altar da confissão, na Basílica de São
Pedro.
No dia 2 de maio, o Cardeal-secretário de Estado, Dom Tarcisio Bertone,
presidirá missa de ação de graças na Praça de São Pedro.
A sepultura definitiva
de João Paulo II será na capela de São Sebastião, ao lado da capela que abriga a célebre
'Pietà' de Michelangelo, na ala direita do templo. A cerimônia será feita “de forma
privada”. Por tradição, os restos mortais dos Papas beatificados são transferidos
da cripta, onde estão enterrados, para o andar principal da Basílica.
O Vaticano
estima que até dois milhões e meio de pessoas assistirão à cerimônia de beatificação
de João Paulo II, o primeiro papa polonês. Um dos pontífices mais populares da história
recente e que esteve à frente do trono de São Pedro por 27 anos. (CM)