2011-02-10 18:12:55

CARDEAL TURKSON DESTACA COMPROMISSO DE SERMOS TESTEMUNHAS DE CRISTO HOJE


Madri, 10 fev (RV) - O Presidente do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, Cardeal Peter Kodwo Appiah Turkson, em sua conferência no Congresso de Madri sobre "A Sagrada Escritura na Igreja", falou sobre a Palavra criadora, que convoca, empenha, está presente e salva. Concluído nesta quarta-feira, o Congresso se realizou por ocasião da publicação – por parte da Conferência Episcopal Espanhola – da versão oficial da Bíblia.

A "Palavra como fonte e conteúdo da própria missão da Igreja e das suas atividades no mundo" esteve no centro da reflexão do purpurado ganense. Evocando a encíclica "Caritas in veritate", o Cardeal indicou os cinco aspectos do nosso compromisso para sermos testemunhas de Cristo hoje e continuarmos a nossa obra no mundo:

"Começar com uma atitude realista, respondendo às dificuldades do tempo presente, não com respostas pré-fabricadas ou simples ideologias, mas com a palavra de Deus como nossa chave de discernimento. Basear o trabalho em valores fundamentais", que pode significar "conversão".

O terceiro aspecto é "assumir com confiança as novas responsabilidades, assumindo-as com uma nova vocação e missão. Ainda: "Ser abertos a uma profunda renovação espiritual", vencendo "pessimismo e niilismo". E, por fim, "comprometer-se a trabalhar com coerência e validez".

Esses "são os cinco aspectos ou dimensões para cada cristão, para a pastoral social e para realizar o nosso compromisso no mundo" – reiterou.

"O próprio compromisso de Deus com o mundo através da Palavra deve ser levado a termo no melhor modo possível mediante nosso compromisso competente e generoso com os pobres das muitas pobrezas que devemos combater; mediante nosso compromisso em favor da reconciliação, da justiça e da paz" – afirmou o purpurado.

"Na dinâmica e na recordação da história da salvação – prosseguiu – a Palavra de Deus chama o cosmo a sair do caos, chama Abraão a sair da sua terra e, depois, o povo a sair do Egito. Chamou-nos "quando éramos pecadores" a "vivermos a vida plena".

Agora, "chama-nos a sermos o seu corpo no mundo, dando comida aos famintos, água aos sedentos, acolhendo o estrangeiro, vestindo quem se encontra despido, cuidando dos doentes e visitando os encarcerados" – precisou o Presidente do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz. (RL)







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