2011-01-25 12:15:22

BISPOS DE SANTO DOMINGO DIVULGAM CARTA PASTORAL PELOS 500 ANOS DA ARQUIDIOCESE


Santo Domingo, 25 jan (RV) - A Conferência Episcopal da República Dominicana, com a assinatura de seus 19 bispos, liderados pelo arcebispo da capital, Cardeal Nicolás de Jesús López Rodríguez, atual presidente do episcopado, publicou uma ampla carta pastoral centralizada na importância e no significado das celebrações jubilares que este ano recordam os 500 anos da instituição da Arquidiocese de Santo Domingo, aniversário também considerado o início da evangelização da ilha caribenha.

Junto com a criação da Arquidiocese de Santo Domingo, também chamada de "Primaz da América", se recordam os cinco séculos de existência da diocese de La Vega. Essas duas dioceses, junto com a de San Juan de Porto Rico, foram criadas por decisão do Papa Júlio II, no dia 8 de agosto de 1511 e, por isso, João Paulo II chamou essas circunscrições eclesiásticos “primogênitas da fé da América” e assim são recordadas e celebradas nestes meses.

O ponto alto das comemorações será em agosto, e em vista daquela data, os bispos dominicanos pedem uma preparação catequética profunda que sirva a todos os cristãos, de todo o continente, para refletir sobre as raízes cristãs dessas nações e sobre as múltiplas culturas latino-americanas e caribenhas. O episcopado dominicano, precisamente para facilitar este processo dedica boa parte da sua carta a recordar momentos históricos e eclesiais importantes que nestes cinco séculos marcaram profundamente a realidade e a vida dos latino-americanos.

Com referência à República Dominicana, os bispos destacam a presença constante da Igreja Católica ao lado do povo, bem como o serviço missionário oferecido nas primeiras décadas de evangelização. É particularmente importante, observam os bispos, recordar também a decisiva contribuição que a Igreja deu ao longo dos séculos no campo da educação e da instrução, especialmente entre os pobres e os menos favorecidos.

Finalmente, a carta dos bispos dominicanos acrescenta: nestes anos “a Igreja assumiu também um papel profético” e não raramente ofereceu seu trabalho de “mediação social”, sobretudo nos casos em que a instituição social é frágil ou instável. “Hoje, a nossa Igreja trabalha para conseguir e manter a integridade da vida como também uma sólida espiritualidade entre os seus membros”, e os fiéis católicos participam com entusiasmo e vigor “da missão de evangelização”. (SP)







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