BISPOS DE SANTO DOMINGO DIVULGAM CARTA PASTORAL PELOS 500 ANOS DA ARQUIDIOCESE
Santo Domingo, 25 jan (RV) - A Conferência Episcopal da República Dominicana,
com a assinatura de seus 19 bispos, liderados pelo arcebispo da capital, Cardeal Nicolás
de Jesús López Rodríguez, atual presidente do episcopado, publicou uma ampla carta
pastoral centralizada na importância e no significado das celebrações jubilares que
este ano recordam os 500 anos da instituição da Arquidiocese de Santo Domingo, aniversário
também considerado o início da evangelização da ilha caribenha.
Junto com a
criação da Arquidiocese de Santo Domingo, também chamada de "Primaz da América", se
recordam os cinco séculos de existência da diocese de La Vega. Essas duas dioceses,
junto com a de San Juan de Porto Rico, foram criadas por decisão do Papa Júlio II,
no dia 8 de agosto de 1511 e, por isso, João Paulo II chamou essas circunscrições
eclesiásticos “primogênitas da fé da América” e assim são recordadas e celebradas
nestes meses.
O ponto alto das comemorações será em agosto, e em vista daquela
data, os bispos dominicanos pedem uma preparação catequética profunda que sirva a
todos os cristãos, de todo o continente, para refletir sobre as raízes cristãs dessas
nações e sobre as múltiplas culturas latino-americanas e caribenhas. O episcopado
dominicano, precisamente para facilitar este processo dedica boa parte da sua carta
a recordar momentos históricos e eclesiais importantes que nestes cinco séculos marcaram
profundamente a realidade e a vida dos latino-americanos.
Com referência à
República Dominicana, os bispos destacam a presença constante da Igreja Católica ao
lado do povo, bem como o serviço missionário oferecido nas primeiras décadas de evangelização.
É particularmente importante, observam os bispos, recordar também a decisiva contribuição
que a Igreja deu ao longo dos séculos no campo da educação e da instrução, especialmente
entre os pobres e os menos favorecidos.
Finalmente, a carta dos bispos dominicanos
acrescenta: nestes anos “a Igreja assumiu também um papel profético” e não raramente
ofereceu seu trabalho de “mediação social”, sobretudo nos casos em que a instituição
social é frágil ou instável. “Hoje, a nossa Igreja trabalha para conseguir e manter
a integridade da vida como também uma sólida espiritualidade entre os seus membros”,
e os fiéis católicos participam com entusiasmo e vigor “da missão de evangelização”.
(SP)