2011-01-14 11:45:44

DOM FISICHELLA EXPLICA O NOVO PONTIFÍCIO CONSELHO PARA A NOVA EVANGELIZAÇÃO


Cidade do Vaticano, 14 Jan (RV) - O Presidente do novo Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, Dom Rino Fisichella, explica que a fundação deste novo dicastério vaticano está na linha do Concílio Vaticano II para “recomeçar rumo a novos horizontes” em meio a uma sociedade secularizada.

Em entrevista concedida ao jornal vaticano L'Osservatore Romano, Dom Fisichella assinala que “a Igreja, custódia da Palavra de Deus, transforma-a em luz das gentes” aludindo à constituição Lumen Gentium do Vaticano II sobre a Igreja no mundo atual.

A Igreja, prossegue, “não esquece que está em missão contínua e que permanece em diálogo com o mundo contemporâneo. É consciente de que tem que encontrar novas formas para este diálogo, de modo que seja mais compreensível para o mundo de hoje”.

Então, “a nova evangelização é um caminho marcado pelo (Concílio) Vaticano II que não chega a seu final - como o Papa quis nos fazer entender - mas que recomeça rumo a novos horizontes".

O Arcebispo ressalta em seguida a importância da encíclica Evangelii nuntiandi de 1974 do Papa Paulo VI e destaca também como João Paulo II durante todo seu pontificado alentou a tarefa da “nova evangelização”, expressão cunhada por ele para referir-se ao anúncio do Evangelho com um novo ardor, com novos métodos e uma nova expressão.

Dom Fisichella afirma também que Bento XVI criou o Pontifício Conselho para a Nova Evangelização como sinal da “continuidade do magistério pontifício” e conta para esta tarefa com todos os episcopados do mundo.

O Arcebispo explica ainda um dos principais desafios a enfrentar nas sociedades cuja identidade cristã foi se debilitando progressivamente: o secularismo.

Esta tendência, explica, “é a posição extrema que gerou formas de relativismo, de autonomia exasperada que o homem considera ter e que acaba por alimentar apenas o direito individual, esquecendo a responsabilidade social. Reclamam-se direitos que não existem em razão da suposta autonomia de todos e de tudo, em primeiro lugar do próprio Deus”. (SP)







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